sábado, 7 de setembro de 2024
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Secretário acusa Emanuel de “hipocrisia e politicagem rasteira” sobre defesa do VLT

O secretário de Estado de Fazenda de Mato Grosso, Rogério Gallo, acusou o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), de praticar “politicagem rasteira” no que diz respeito ao debate sobre o modal de transporte mais adequado para a Baixada Cuiabana.

Para Gallo, o chefe do Executivo municipal tem sido “hipócrita” em sua defesa do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).

Ao Jornal da CBN Cuiabá, nesta quinta-feira (18), Gallo afirmou que o prefeito tem utilizado a discussão para antecipar um debate político da eleição de 2022, na qual se aponta a possibilidade de Emanuel concorrer ao governo do Estado.

“Tem que parar de politicagem rasteira. Ele está pensando na eleição de 2022. Uma antecipação de um debate eleitoral que não interessa ao cidadão, que interessa somente ao grupo político do Emanuel Pinheiro. Ele foi eleito para defender os interesses da população. E, a gente, para fazer aquilo que efetivamente é melhor para a cidade. Por que ele não exigiu o plebiscito ao senhor Silval Barbosa quando lá atrás foi feita a troca do BRT para o VLT e está exigindo agora?”, questionou o secretário.

“A hipocrisia irrita. E quando a hipocrisia vem daqueles que deveriam ter feito e não fizeram, irrita ainda mais. Porque, de fato, a gente quer entregar algo que seja melhor para a população”, destacou Rogério Gallo.

Ele recordou ainda que, à época da adesão ao VLT, o prefeito foi presidia a comissão de fiscalização das obras da Copa do Mundo.

Os apontamentos do secretário são feitos em meio a uma disputa judicial entre o governo de Mato Grosso e a prefeitura de Cuiabá a respeito da troca de modal da Baixada Cuiabana. O debate foi reacendido no fim de 2020, quando o governador Mauro Mendes (DEM) anunciou a suspensão do VLT em prol do BRT e foi acusado pelo prefeito de tomar posicionamento unilateral.

A celeuma entre em torno do tema virou tema de audiência pública na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, o que fez com que o deputado federal Emanuelzinho (PTB) apontasse a necessidade da realização de um plebiscito sobre o tema.

Nesta semana, o prefeito de Cuiabá, ao defender o plebiscito, apontou que a chamada pública para ouvir a população poderá custar até R$ 16 milhões. Pinheiro disse ainda que o montante deve ser custeado pelo Estado.

Questionado sobre o apontamento do prefeito, Gallo afirmou que não há possibilidade de o governo custear o plebiscito. “Esses R$ 16 milhões poderiam ser gastos com a saúde. O prefeito parece que quer rasgar dinheiro como se estivesse sobrando dinheiro público. Dinheiro público tem que ser gasto com aquilo que efetivamente é necessário”, disse o secretário.

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