O deputado estadual Dilmar Dal Bosco (DEM) classificou a discussão em torno de um possível plebiscito sobre a mudança de modal na Baixada Cuiabana como um atraso. Base governista na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), o parlamentar defendeu o governador Mauro Mendes (DEM) e disse que o chefe do Executivo tem executado a pauta com responsabilidade.
Conforme noticiado pelo Jornal da CBN Cuiabá, a discussão sobre o modal foi reacendida no fim de 2020, quando Mendes suspendeu as obras do VLT em prol do BRT. Contrário à mudança, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), disse que o democrata foi unilateral na decisão – tese que foi reiterada pelo deputado Emanuelzinho (PTB) que sugeriu a realização de um plebiscito sobre o tema.
“Já passou. Por que não fizeram plebiscito quando trocou o modal no pensamento de poucas pessoas? Por que não fez o plebiscito lá inclusive para saber se era suficiente para o estado? Porque nem um projeto adequado estava. Quando mudou o modal, nem projeto tinha, tinha um rascunho. Por que não fez lá atrás para ver se a sociedade queria e quem iria pagar essa conta elevadíssima?”, questionou Dilmar.
“Depois que a coisa está acontecendo querem mudar e fazer o plebiscito. Eu não concordo, acho que o governo tem que tomar medidas econômicas para o estado de Mato Grosso”, acrescentou.
Ao portal, o deputado Emanuelzinho afirmou que o VLT tem sido caracterizado como sendo uma obra ligada à corrupção e tornou a dizer que toda a discussão em torno do modal foi feita de forma unilateral.
Questionado sobre o tema, Dilmar disse que, na verdade, o governador teve responsabilidade em retornar com o debate e propor a mudança.
“Não vejo nada unilateral do governador Mauro Mendes, o que ele tem é responsabilidade e gestão. É isso que ele está procurando fazer, ter gestão e ter responsabilidade de gestão. Muitas vezes cobramos do governador Pedro Taques para tomar decisão, atitude. O governador Mauro Mendes pelo menos está tomando atitude”, defendeu o deputado.