A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, na sexta-feira (4), o pedido de importação excepcional das vacinas Sputnik V e Covaxin contra a Covid-19.
A agência estabeleceu uma série de limitações para o uso dos imunizantes contra a Covid-19 no Brasil.
Entre os critérios, o órgão regulador só autorizou aplicar doses em adultos, de 18 a 60 anos, sem comorbidade; determinou monitoramento dos resultados e restringiu o público-alvo a no máximo 1% da população neste momento.
A Agência considera que ainda faltam informações sobre qualidade, eficácia e segurança dos dois imunizantes.
1,2 milhão de doses
A decisão pode abrir caminho para Mato Grosso que, em março, fechou um contrato para compra de 1,2 milhão de doses da Sputnik.
Mas, em 26 de abril, a Anvisa que negou, por unanimidade, o uso emergencial no Brasil do imunizante.
Naquela ocasião, a agência reguladora apontou falta de dados básicos para análise do produto e falhas identificadas pela área técnica da Anvisa. Tais erros, conforme a Anvisa, podem comprometer a eficácia, segurança e qualidade da vacina.
Desde então, o governador Mauro Mendes (DEM) tem feito uma série de críticas à agência, apontando, por exemplo, que a vacina russa já é utilizada em mais de 60 países ao redor do mundo.