sexta-feira, 22 de novembro de 2024
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Setor de eventos vê Copa América como positiva, mas não prevê retomada para 2021

A empresária rebateu as críticas feitas em relação à realização da competição em Cuiabá

Presidente do Sindicato das Empresas de Eventos de Mato Grosso, a empresária Alcimar Moretti disse ver a realização de jogos da Copa América em Mato Grosso como positiva. Contudo, a gestora afirmou que não prevê uma retomada total das atividades para 2021.

Em entrevista ao Jornal da CBN Cuiabá, nesta segunda-feira (7), a empresária rebateu as críticas feitas em relação à realização da Copa América em Cuiabá, sobretudo por conta da pandemia da Covid-19.

Para Moretti, o fato de as partidas não serem realizadas com público nos estádios associadas ao cumprimento das normas de biossegurança atestam a garantia de que o evento não irá gerar riscos à saúde da população.

A presidente destacou ainda que o retorno financeiro do evento talvez não seja imediato, mas que a exposição internacional de Cuiabá poderá fomentar o segmento em todo estado na próxima temporada de turismo.

“Eu tenho sete países da América do Sul assistindo um jogo na minha cidade, que é um destino turístico. Então, é importante que esse destino seja divulgado. Não vai repercutir positivamente esse ano, mas no próximo ano vai repercutir. Acredito, sim, que é positiva a vinda da Copa América”, afirmou.

Ao falar sobre o setor, a presidente apresentou dados levantados pelo Ministério do Turismo de que, em média, cada turista de evento social traz cerca de 150 dólares por dia para a cidade, enquanto que para um turista de evento corporativo o valor chega aos 350 dólares.

Apesar da perspectiva positiva em torno da realização da Copa América em Mato Grosso, a empresária ponderou que 2021 ainda não deve ser o ano de retomada total do setor, que foi amplamente afetado pela pandemia.

“Não acredito em nenhuma retomada para 2021. Não existe uma retomada. Primeiro porque as empresas estão muito endividadas, em uma situação bastante difícil. Acredito que 2021 é um ano de sobrevivência. Estamos fazendo de tudo para nos mantermos no mercado e as maiores conseguem”, finalizou.

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