quinta-feira, 12 de dezembro de 2024
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“Fake news e politicagem”, rebate secretário sobre críticas de deputados

O secretário reiterou que o governo é a favor da isenção desde que esta ocorra dentro da legalidade

O secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo, rebateu as críticas feitas por deputados de que o governo de Mato Grosso “taxou o sol”. Ao Jornal da CBN Cuiabá, na manhã desta segunda-feira (26), o gestor classificou os apontamentos contrários como “fake news” e “politicagem”.

Conforme Gallo, o governo de Mato Grosso é a favor da isenção do ICMS de uso da rede para a geração de energia solar. Contudo, o Executivo não pode deixar de cobrar a tarifa sem o aval do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).

A discussão em torno da energia solar vem se arrastando ao longo dos últimos meses. Na Assembleia Legislativa, um projeto de lei foi aprovado para isentar a cobrança do ICMS, mas foi vetado pelo Executivo.

Posteriormente, o texto retorno à Casa de Leis, que derrubou o veto do governador Mauro Mendes (DEM). O debate em torno do tema, contudo, extrapolou o espaço da tribuna e se estendeu até as redes sociais.

Por meio de vídeos e memes, os deputados Faissal Calil (PV) e Ulysses Moraes (PSL) criticaram a postura do governo e tem emplacado a discussão por meio da tônica de que o Executivo estaria “taxando o sol”.

Questionado sobre as críticas recebidas, o secretário reiterou que o governo é a favor da isenção desde que esta ocorra dentro da legalidade.

“Eu, pessoalmente, e o governador Mauro Mendes somos favoráveis à energia limpa. Só que temos que fazer do modo correto. Fora isso, é fake news, é politicagem de quem não vai conseguir entregar aquilo que prometeu”, disse o secretário.

“É muito fácil politizar um tema e atrair seguidores em redes sociais, com manifestações cômicas e irônicas até em relação ao governo e às pessoas que estão envolvidas e trabalhando muito seriamente neste assunto”, acrescentou.

De acordo com Gallo, o tipo de crítica feita pelos parlamentares seria “fulminante” para a democracia.

“Tratar um tema como plataforma política é absolutamente o que se espera de um parlamentar. Agora, tratar como uma plataforma política com fake news e tratando de forma irresponsável, porque infelizmente tivemos declarações que foram desmentidas”, finalizou.

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