terça-feira, 11 de março de 2025
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ATOS BOLSONARISTAS

“As pessoas vão pagar a conta dessa instabilidade”, diz presidente da Fiemt após manifestações

O presidente afirmou ainda que diversas lideranças do Congresso Nacional já têm demonstrado que os discursos feitos pelo presidente Bolsonaro “travam” o andamento de reformas

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (Fiemt), Gustavo de Oliveira, comentou sobre as manifestações de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) realizadas na terça-feira (7).

Ao Jornal da CBN Cuiabá, o gestor afirmou que as movimentações alimentam uma instabilidade na qual “as pessoas vão pagar a conta”.

Nesta quarta-feira (8), o presidente afirmou ainda que diversas lideranças do Congresso Nacional já têm demonstrado que os discursos feitos pelo presidente Bolsonaro “travam” o andamento de reformas importantes para o país.

Conforme noticiado, os atos foram realizados com ampla concentração de pessoas em Brasília, São Paulo e outras capitais brasileiras, a exemplo de Cuiabá. Em seu discurso, o presidente reforçou ataques ao Supremo Tribunal Federal destacando que não aceitará qualquer tipo de decisão proveniente do ministro Alexandre de Moraes.

“Eu escrevi um artigo em que dizia que o importante para o país é que a gente buscasse o caminho do meio, moderação, convergência e diálogo. E me parece que os eventos de ontem caminharam em outra direção. Os discursos do presidente foram muito inflamados, principalmente direcionando ataques ao STF, já sinalizando uma ruptura com a agenda do Congresso Nacional”, disse.

“Imediatamente já pudemos ouvir declarações de muitos líderes do Congresso Nacional dizendo que, com isso, fica inviabilizada a agenda de reformas, agenda fundamental ao país. Se não tivermos equilíbrio fiscal, se não tivermos segurança jurídica, o país continua precificando esse risco, ou seja, a bolsa, o dólar. As pessoas vão pagar a conta dessa instabilidade”, acrescentou.

Gustavo de Oliveira comentou ainda sobre as manifestações pró-impeachment do presidente que têm sido levantadas por opositores do chefe do Executivo. Para o gestor, uma saída de Bolsonaro neste momento sinalizaria apenas um ato político para tornar o presidente inelegível, sem que haja efeitos práticos.

Acesse a entrevista completa AQUI.

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