O secretário municipal de Meio Ambiente de Cuiabá, Renivaldo Nascimento (PSDB), afirmou que não há elementos que sustentem o afastamento do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), uma vez que “indicações políticas são normais no país”.
A fala do secretário foi feita durante entrevista ao Jornal da CBN Cuiabá desta quarta-feira (27). O apontamento de Renivaldo foi feito a respeito do primeiro afastamento do prefeito, ocorrido na manhã de terça-feira (19), no âmbito da Operação Capistrum.
Contudo, conforme divulgado pela reportagem, o prefeito foi alvo de um novo afastamento por parte da Justiça após determinação do juiz Bruno D’Oliveira, da Vara Especializada de Ação Civil Pública e Ação Popular.
Ao comentar sobre o primeiro afastamento do emedebista, o secretário afirmou que as indicações são comuns, uma vez que é muito burocrático o processo de realização de concursos públicos.
Em sua fala, Renivaldo também afastou do prefeito a responsabilidade pelas supostas irregularidades, uma vez as contratações passariam sempre pelo crivo dos secretários responsáveis pela Secretaria Municipal de Saúde.
“Isso é muito normal no setor público, haja visto que você tem necessidade de trabalho e a burocracia de fazer concurso público leva o gestor a fazer contratações temporárias. E essas contratações temporárias são de pessoas que trabalhavam, não são fantasmas”, disse Renivaldo.
“Contratações são feitas pelas gestões das secretárias. Contratações que são feitas nas pastas podem ser de indicações políticas, isso é normal no país. Isso é normal desde que as pessoas preencham os requisitos para desenvolver aquela função”, acrescentou.
Ao comentar sobre a reação da oposição na Câmara – que tenta viabilizar um processo de cassação do mandato do prefeito afastado -, o secretário criticou o posicionamento de alguns vereadores, que segundo ele “torcem pelo erro”.
“Tem uns quatro vereadores lá que torcem contra Cuiabá. Torcem para dar errado. E se der errado, dá errado para a população. E quando dá errado, parecem urubu na carniça”, disse.
Veja a entrevista completa AQUI.
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