Por unanimidade, o conselheiro José Carlos Novelli foi eleito presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE). A votação ocorreu durante sessão realizada na manhã desta quarta-feira (3).
Ele comandará a instituição no biênio 2022/2023.
A Mesa será composta, ainda, pelos conselheiros Valter Albano, como vice-presidente e Guilherme Maluf, como corregedor-geral.
A escolha do sucessor de Maluf na presidência ocorreu sem surpresas, uma vez que já havia um acordo prévio entre os conselheiros.
Maluf – que inicialmente tinha o interesse em pleitear à reeleição – acabou recuando de nova disputa e abriu espaço para o colega.
Essa decisão havia sido oficializada em uma reunião do colegiado, realizada no mês passado.
A posse dos eleitos está programada para o dia 21 de dezembro. Os trabalhos para os próximos dois anos têm início a partir de 3 de janeiro de 2022.
“Quadro recomposto”
Ao final da eleição, o atual presidente, Guilherme Maluf lembrou que este é o primeiro pleito dos últimos 10 anos com quadro de conselheiros completamente recomposto.
Isto porque, em 2017, cinco conselheiros (José Carlos Novelli, Sérgio Ricardo, Antônio Joaquim, Valter Albano e Waldir Teis) foram afastados em decorrência da Operação Malebolge, da Polícia Federal.
O afastamento se deu após acusações de terem recebido propina do então governador Silval Barbosa em troca de pareceres favoráveis às obras da Copa de 2014. Todos conseguiram reverter o afastamento na Justiça.
“TCE renovado, forte e técnico”
Em seu discurso, o presidente eleito José Carlos Novelli disse que assume o cargo com “responsabilidade e gratidão”.
“Esta é a primeira sessão presencial que se realiza desde o início da pandemia. E, depois de 10 anos, é a primeira vez que o Pleno se reúne com todos os conselheiros titulares. Quis os desígnios de Deus que esses dois fatos de relevante importância coincidissem com essa sessão em que fui escolhido – pela vontade unânime dos meus pares – para presidir pela terceira vez o TCE”, disse.
“De minha parte todos podem contar com total dedicação de um trabalho incansável para realizar uma gestão eficiente, inclusiva, focada em fazer deste tribunal um local onde todos nós teremos orgulho de servir. E, na certeza de que esse trabalho colabora efetivamente para a promoção de decisões justas – como vem se comportando – de melhoria da gestão pública e dos serviços prestados à sociedade. Com a graça de Deus, o meu compromisso é construir um TCE renovado, forte e ao mesmo técnico e orientativo”, concluiu.