Assim como outros lideres do DEM em Mato Grosso, o deputado estadual Dilmar Dal Bosco criticou a decisão tomada pela direção nacional da sigla, que aprovou fusão com o PSL.
A medida – que ainda precisa ser oficializada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – resultou na criação da União Brasil, que vem sendo apontado como um “super partido”.
“Assim como o senador Jayme Campos, o ex-senador Júlio Campos, entendo que faltou um pouco mais de habilidade do partido a nível nacional. Fomos surpreendidos com essa decisão [fusão]”, afirmou o deputado.
“Agora, precisamos aceitar. De todo modo, creio que é algo que engrandece o partido nacionalmente e também em Mato Grosso”, emendou.
Agora, segundo Dilmar, uma das principais missões aqui em Mato Grosso é tentar evitar uma debandada de políticos da sigla, sobretudo, os que hoje estão filiados ao PSL.
Muitos aguardam, inclusive, uma definição do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para caminhar na mesma direção.
É o caso, de nomes como os dos deputados estaduais Elizeu Nascimento, delegado Claudinei e Gilberto Cattani, além do federal Nelson Barbudo.
Apesar de admitir trabalhar para evitar tal saída “em massa”, Dilmar ameniza a situação: “Vamos fazer nosso trabalho, tentar manter os deputados do PSL que fazem essa união junto comigo e o deputado [Eduardo] Botelho na Assembleia. Nossa prioridade são as candidaturas a deputado estadual e federal”, disse.
“Já falei isso [eventual debandada]. A pessoa que quer participar de um processo eleitoral, é muito melhor estar na ‘seleção brasileira’, do que na ‘seleção do Peru’. Temos que estar em um time bom. Sempre vi dessa maneira”, concluiu.
