Recém-eleita presidente da Ordem dos Advogados do Brasil seccional Mato Grosso, a advogada Gisela Cardoso, reiterou sua bandeira de campanha em torno da defesa das prerrogativas da classe e admitiu que alguns pontos não foram trabalhados na última gestão.
Em entrevista ao Jornal da CBN Cuiabá desta segunda-feira (29), a advogada fez um balanço da campanha, na qual foi eleita com 6.462 votos (52,2%). Apesar da vitória “apertada”, Gisela entendeu o resultado das urnas como sendo o “reconhecimento do trabalho prestado” na gestão anterior.
Vinculada à situação, que atualmente é comandada pelo presidente Leonardo Campos, Gisela afirmou que ainda há demandas para serem avançadas dentro da Ordem em Mato Grosso, sobretudo quanto à criação da procuradoria que auxiliará na defesa das prerrogativas da classe.
“Precisamos avançar. A gente reconhece que não fizemos tudo, até porque seria impossível. Não que fizemos tudo, faremos ainda o que precisa avançar. Uma das nossas propostas é criar a procuradoria especializada para auxiliar o tribunal de defesas das prerrogativas”, disse.
Segunda mulher eleita para comandar a OAB no estado em 88 anos, a advogada frisou que sua eleição representou a vitória sobre o preconceito.
“Representa o reconhecimento do trabalho prestado. O reconhecimento de um grupo que tem a advocacia como o primeiro destinatário do trabalho. Enquanto advogada, enquanto mulher, representa a vitória contra o preconceito, contra a misoginia, contra a discriminação”, acrescentou.
Ao jornal, Gisela comentou ainda sobre a vitória da oposição nas subsecções de Cuiabá e de Várzea Grande. A advogada atribuiu as derrotas nestas localidades ao fato de que o grupo oponente focou suas estratégias de campanha nestas duas cidades.
“A chapa focou toda sua campanha em Cuiabá e Várzea Grande. Não saíram para o interior, diferente de nós. Nós saímos para o interior. Procurei dividir e ouvir toda a advocacia. Entendemos que é necessário, não podemos nos limitar à Capital”, frisou.
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