quinta-feira, 12 de dezembro de 2024
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FALSO CRIME EM VG

Mulher que forjou sequestro para vender camionete e receber seguro é presa em flagrante

O marido da suspeita prestou declarações e, de acordo com a GCCO, foi descartada a participação dele nos crimes

A empresária Ruana Sabrina Figueiredo, de 28 anos, foi autuada em flagrante pela Polícia Civil na quinta-feira (2) por estelionato e falsa comunicação de crime, após forjar um falso sequestro na cidade de Várzea Grande, durante a madrugada.

Ela foi ouvida na tarde de ontem na Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), após ser localizada conduzindo seu veículo em uma avenida da Capital.

Na madrugada de quinta, o marido da empresária procurou o plantão da 1a Delegacia de Várzea Grande e registrou um boletim de ocorrência informando que estavam em uma festa quando sua companheira foi em uma distribuidora de bebidas conduzindo sua caminhonete Hilux e não retornou.

Logo depois, ele recebeu imagens em vídeo que supostamente mostravam a mulher encapuzada, sendo mantida em cárcere privado.

Diante da possibilidade de um suposto sequestro, a GCCO passou a apurar a ocorrência e iniciou buscas para esclarecer o crime.

No final da manhã, a investigação apontou que a camionete Hillux estava na região do Coxipó.

Equipes da unidade foram ao local indicado e encontraram o veículo, sem a placa traseira, e conduzido pela, até então, vítima. Ela foi interceptada quando dirigia a camionete na Avenida Arquimedes Pereira Lima (Estrada do Moinho).

Em entrevista preliminar com os investigadores, ela entrou em contradição várias vezes.

Conduzida à GCCO para prestar depoimento, ela acabou confessando, durante o interrogatório, que forjou o sequestro e o roubo do veículo.

“Ela contou ainda que o objetivo era comercializar a camionete no mercado clandestino e depois receber o valor do veículo da seguradora”, explicou o delegado Vitor Hugo Bruzulato Teixeira.

O veículo foi apreendido e a mulher autuada em flagrante por falsa comunicação de crime e estelionato.

Após o interrogatório, ela foi levada para a sede da Polinter e depois será encaminhada para audiência de custódia no Fórum da Capital.

O marido da suspeita prestou declarações e, de acordo com a apuração da GCCO, foi descartada a participação dele nos crimes.

Conforme o delegado Vitor Hugo, a investigação continua para prender os demais envolvidos nos crimes.

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