Jaira Gonçalves de Arruda Oliveira foi condenada a 26 anos e oito meses de prisão, em regime inicial fechado. A condenação se deu em razão de ela matar a enteada Mirella Poliana Chuê, 11 anos, por envenenamento.
O julgamento começou na manhã da última quinta-feira (9), com a sentença sendo conhecida ao final da tarde desta sexta (10).
O crime ocorreu em junho de 2019.
Segundo o Ministério Público Estadual (MPE), com a morte da menor, Jaíra tinha a intenção de ficar com a herança da entenda, estimada em R$ 322 mil.
A menina receberia esse valor, após completar 18 anos, fruto de uma indenização que sua avó materna entrou contra o Hospital Santa Helena.
A mãe de Mirella morreu durante o parto da criança, o que acabou gerando a condenação do hospital.
Em seu depoimento – que ocorreu na quinta-feira – a madrasta negou ter matado a enteada envenenada.
Diante da juíza Mônica Perri Siqueira, a acusada chorou diversas vezes e se recusou a apontar quem teria provocado a morte da menor.
Nos dois dias de juri, também foram ouvidos o pai da criança e a avó materna.