Recém-filiada ao PL, a coronel Rúbia Fernanda afirmou que pode concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados no próximo ano, como forma de fortalecer a base do presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Federal.
Na eleição de novembro do ano passado, ela disputou a eleição suplementar ao Senado, tendo uma votação expressiva – mais de 290 mil votos – o que lhe garantiu o segundo lugar no pleito.
Naquela ocasião, a coronel contou com apoio do presidente Bolsonaro, situação que acabou frustrando os planos do então candidato José Medeiros (Podemos).
A exemplo do que ocorreu naquela ocasião, Medeiros pode novamente “perder” o apoio de seu presidente, uma vez que o senador Wellington Fagundes (PL) deve pleitear a reeleição.
Ao ser questionada sobre esse possível cenário, a coronel chegou a alfinetar Medeiros e sugeriu que ele trata a política apenas pensando em interesses pessoais.
“Em 2020, fui convidada pelo presidente Bolsonaro para sair candidata ao Senado e não tive apoio do Medeiros. Pelo contrário, fui muito atacada. Agora, o presidente vem para o PL e é natural que o senador Wellington Fagundes saia à reeleição. E estou vendo acontecer novamente o que aconteceu em 2020”, disse ela.
“Gostaria que as pessoas se despissem de interesses pessoais e viessem [para política] com o propósito de atender à população. O partido está buscando isso, o senador Wellington Fagundes e o presidente também. Infelizmente, me deparei com isso na política. Percebi como os interesses pessoais são perversos. Sofri isso na pele. Mas espero que em 2022 as pessoas fiquem conscientes e busquem ser melhor”, emendou.
As declarações foram dadas em entrevista à Rádio CBN Cuiabá, na manhã desta segunda-feira (13).
Ainda segundo a coronel, o País precisa de pessoas que estejam no Congresso com vontade de trabalhar pelo povo.
“Vejo que este é o momento de fortalecer o partido do presidente. Se estivesse no lugar do Medeiros, estaria buscando fortalecer o partido e não o meu projeto pessoal. Vamos olhar para a frente e construir essa união, abrir mão dos projetos pessoais”, concluiu.