quinta-feira, 21 de novembro de 2024
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USAVA REMÉDIOS CONTROLADOS

Pai de Rodrigo Claro, tenente do Corpo de Bombeiros é encontrado morto em caixa d’água

Com o registro formal da ocorrência, o caso será acompanhado pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP)

Pai do jovem soldado Rodrigo Claro, que morreu durante treinamento do Corpo de Bombeiros Militar, o tenente Antônio Claro, 48 anos, foi encontrado morto na madrugada desta segunda-feira (27) dentro de uma caixa d’água, no bairro Sucuri, em Cuiabá.

O corpo do tenente foi localizado por volta das 2h. Informações iniciais dão conta que a vítima já havia sofrido um Acidente Vascular Cerebral (AVC) no último dia 10 e, por conta disso, vinha fazendo uso de medicamentos controlados.

Segundo a Polícia Militar, os agentes foram acionados para atenderem a ocorrência de morte e, ao chegarem ao local, já se depararam com profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que constataram o óbito do tenente aposentado.

De imediato, a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) foi acionada para isolamento do local e posterior encaminhamento do corpo ao Instituto Médico Legal (IML), onde serão realizados exames de necropsia para identificar as circunstâncias da morte.

Em paralelo aos primeiros esforços de isolamento do local, uma equipe de agentes se deslocou até a central de flagrantes onde foi lavrado um boletim de ocorrência com registro de restrição de local com evento de morte.

Com o registro formal da ocorrência, o caso será acompanhado pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Não há informações de onde será realizado o velório e sepultamento da vítima.

Antônio Claro e sua esposa, Jane Claro, buscavam há cinco anos a Justiça em torno da morte do filho do casal, o soldado do Corpo de Bombeiros Rodrigo Claro. O jovem morreu após maus-tratos durante treinamento comandado pela tenente Izadora Ledur.

Em setembro deste ano, a tenente foi condenada a um ano de prisão em regime aberto. A sentença revoltou a família e, posteriormente, o Ministério Público de Mato Grosso contestou a condenação, requerendo que a oficial cumprisse pena pelo crime de tortura.

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