quinta-feira, 21 de novembro de 2024
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VEJA ZONAS DE PERIGO

Em Cuiabá, 7 mil famílias vivem em áreas com risco de alagamento

Em novembro do ano passado, o INMET registrou, 80 mm. Este ano, a precipitação pluviométrica no mesmo período foi de 238,4 mm em novembro

Dados divulgados pela prefeitura de Cuiabá apontam que sete mil famílias vivem em áreas com risco de alagamento na Capital. Em informe divulgado nesta terça-feira (28), a Defesa Civil alertou para as zonas de perigo e deu orientações sobre os cuidados importantes neste período de chuvas.

As áreas de maiores riscos segundo a Defesa Civil estão em regiões como Córrego do Barbado e nos bairros Pedregal, Três Barras, Córrego do Abacaxi, Santa Izabel, Praieiro e Praeirinho, Getúlio Vargas, Carumbé, Dom Aquino, Novo Horizonte, Planalto, Altos da Cerra, Nova Canaã, Itamarati, Coophamil, Jardim Umuarama, Renascer, entre outras.

Em novembro do ano passado, o INMET registrou, 80 mm. Este ano, a precipitação pluviométrica no mesmo período foi de 238,4 mm em novembro. Em dezembro de 2020 foram registrados 112,8 mm enquanto neste mês, já são 167,8 mm.

O coordenador da Defesa Civil de Cuiabá, Leicimar Vieira Neves, reforçou o alerta à população sobre os cuidados que devem ser tomados nesse período entre eles, acompanhar, sempre que possível, a previsão do tempo e observar o comportamento dos córregos e rios.

“Aos primeiros sinais de que o nível da água esteja subindo, os moradores devem levantar os móveis e buscar locais mais altos. É importante também desligar os aparelhos elétricos das tomadas”, disse o coordenador da Defesa Civil Municipal.

Outra orientação diz respeito à importante de verificar as condições de telhados e calhas e ficar atento se as bocas de lobo não estão entupidas por folhas. Dentro de casa, os ralos e drenos devem estar limpos e desobstruídos.

Para atender a população, a Defesa Civil disponibiliza o telefone 3623 9633 ou pelo WhatsApp 99310-8810, ou ainda o 193 para o Corpo de Bombeiros Militar.

Atendimentos

De acordo com um balanço parcial, a Defesa Civil realizou este ano, 864 atendimentos a incêndios, 586 capturas de animais, 114 corte de árvores  e outros 136 atendimento diversos.

No período mais crítico das queimadas, nos meses de julho e setembro, foram intensificados os plantões das equipes de brigadistas e Corpo de Bombeiros Militar que trabalharam em sistema de revezamento para que fosse possível atuarem 24 horas por dia.

Atualmente a Defesa Civil possui quatro picapes equipadas para o combate a incêndios, corte de árvores, desobstrução de bueiros e córregos, além de um drone para monitoramento.

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