Dados divulgados pela prefeitura de Cuiabá apontam que sete mil famílias vivem em áreas com risco de alagamento na Capital. Em informe divulgado nesta terça-feira (28), a Defesa Civil alertou para as zonas de perigo e deu orientações sobre os cuidados importantes neste período de chuvas.
As áreas de maiores riscos segundo a Defesa Civil estão em regiões como Córrego do Barbado e nos bairros Pedregal, Três Barras, Córrego do Abacaxi, Santa Izabel, Praieiro e Praeirinho, Getúlio Vargas, Carumbé, Dom Aquino, Novo Horizonte, Planalto, Altos da Cerra, Nova Canaã, Itamarati, Coophamil, Jardim Umuarama, Renascer, entre outras.
Em novembro do ano passado, o INMET registrou, 80 mm. Este ano, a precipitação pluviométrica no mesmo período foi de 238,4 mm em novembro. Em dezembro de 2020 foram registrados 112,8 mm enquanto neste mês, já são 167,8 mm.
O coordenador da Defesa Civil de Cuiabá, Leicimar Vieira Neves, reforçou o alerta à população sobre os cuidados que devem ser tomados nesse período entre eles, acompanhar, sempre que possível, a previsão do tempo e observar o comportamento dos córregos e rios.
“Aos primeiros sinais de que o nível da água esteja subindo, os moradores devem levantar os móveis e buscar locais mais altos. É importante também desligar os aparelhos elétricos das tomadas”, disse o coordenador da Defesa Civil Municipal.
Outra orientação diz respeito à importante de verificar as condições de telhados e calhas e ficar atento se as bocas de lobo não estão entupidas por folhas. Dentro de casa, os ralos e drenos devem estar limpos e desobstruídos.
Para atender a população, a Defesa Civil disponibiliza o telefone 3623 9633 ou pelo WhatsApp 99310-8810, ou ainda o 193 para o Corpo de Bombeiros Militar.
Atendimentos
De acordo com um balanço parcial, a Defesa Civil realizou este ano, 864 atendimentos a incêndios, 586 capturas de animais, 114 corte de árvores e outros 136 atendimento diversos.
No período mais crítico das queimadas, nos meses de julho e setembro, foram intensificados os plantões das equipes de brigadistas e Corpo de Bombeiros Militar que trabalharam em sistema de revezamento para que fosse possível atuarem 24 horas por dia.
Atualmente a Defesa Civil possui quatro picapes equipadas para o combate a incêndios, corte de árvores, desobstrução de bueiros e córregos, além de um drone para monitoramento.