O número de inadimplentes em Mato Grosso cresceu 3,36% em dezembro de 2021, quando comparado ao mesmo período de 2020.
O dado ficou acima da média da região Centro‐Oeste (3,26%) e abaixo da média nacional (5,15%).
O número de devedores com participação mais expressiva em Mato Grosso [ainda falando do mês de dezembro] foi o da faixa de 30 a 39 anos (26,06%), tendo 43,2 anos como idade média.
A participação dos devedores por sexo está da seguinte forma: 54,22% homens e 45,78% mulheres.
Em dezembro de 2021, o número de devedores em Mato Grosso chegou a 1,118 milhões.
Cada consumidor negativado do Estado devia, em média, R$ 3.617,46, na soma de todas as dívidas.
Os dados ainda mostram que 38,40% dos consumidores do estado tinham dívidas de valor de até R$ 500, percentual que chega a 53,28% quando se fala de dívidas de até R$ 1.000.
O tempo médio de atraso dos devedores negativados de Mato Grosso é igual a 25,9 meses, sendo que 32,64% dos devedores possuem tempo de inadimplência entre 1 e 3 anos.
Evolução do número de dívidas
Em dezembro de 2021, o número de dívidas em atraso de moradores do Estado cresceu 5,27%, em relação a dezembro de 2020.
O dado ficou acima da média da região Centro‐Oeste (5,10%) e abaixo da média nacional (6,97%).
O setor com participação mais expressiva do número de dívidas em dezembro no Estado foi Bancos, com 36,24% do total.
“O consumo em 2021 apresentou de forma geral números melhores que o ano anterior. Ao analisar somente o crediário, onde o crescimento ficou próximo de 20% e compararmos com o percentual de inadimplência, é possível afirmar que o saldo final foi positivo”, avaliou o superintendente da CDL Cuiabá, Fábio Granja.
Ele acrescentou que apesar do resultado em 2021 ter sido melhor, será preciso ficar atento com o mercado e planejar bem 2022. “
A inadimplência é um mal que afeta negócios, leva a escassez de recursos, a falência e prejudica até mesmo o psicológico de pessoas. Diante de um cenário econômico ainda instável, é preciso cada vez mais ter um plano financeiro pessoal que seja consultado e revisado de forma periódica”, disse.
“Com a alta da inflação, a capacidade de pagamento do cidadão foi reduzida e com isso a dificuldade de pagar contas parceladas. O exemplo mais claro é o crescimento da fatia de dívidas com os bancos que envolvem financiamentos, empréstimos e o rotativo do cartão de crédito” concluiu.