quinta-feira, 7 de novembro de 2024
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ESTADO MONITORA ÁREA

Especialistas apontam possibilidade de pequenos deslizamentos de terra no Portão do Inferno

Um grupo de trabalho integrado pelos participantes da vistoria fará monitoramento constante para a prevenção de incidentes

Órgãos estaduais realizaram nessa segunda-feira (10) uma vistoria técnica na Rodovia MT-251, que liga Cuiabá a Chapada dos Guimarães, para verificar a situação dos paredões do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães.

Especialistas apontam que pequenos deslizamentos de terra são normais para o período chuvoso, e a população pode trafegar pela via com segurança.

A região visitada fica nas proximidades do Portão do Inferno, localizado a cerca de 45km da Capital. Participaram da vistoria a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística, de Meio Ambiente, Defesa Civil Estadual, Corpo de Bombeiros Militar (CBMMT), ICMBio, e a prefeitura de Chapada dos Guimarães.

Um grupo de trabalho integrado pelos participantes da vistoria fará monitoramento constante para a prevenção de incidentes.

O secretário adjunto de Obras Rodoviárias da Sinfra, Nilton de Britto, afirmou que o Governo vai atuar para prevenir desmoronamentos na rodovia. “Vamos acompanhar de modo permanente, e de forma visual, para evitar que deslizamentos bloqueiem a pista”.

Conforme o representante da Defesa Civil, Lucas Souza Chermont, o órgão vai atuar na integração institucional para a criação de um grupo de trabalho para propor medidas preventivas no local. O objetivo é que a resposta seja rápida em caso de algum incidente.

“A situação, a princípio, está controlada. Estamos atuando junto ao serviço geológico da Sema para fazer um estudo mais avançado para que, se for necessário, façamos intervenção no local”, disse.

Conforme o doutor em geologia e analista da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Júlio César Arraes, a região é formada por arenito, que é uma formação rochosa frágil, e há um desgaste natural do material acelerado pela chuva.

“Em áreas como Chapada dos Guimarães, é normal acontecer desmonte de rochas, principalmente em épocas de chuva. Nada disso nos assusta, mas temos o compromisso com a população de preservar e salvar vidas. Então, estamos aqui para buscar propostas e projetos para amenizar riscos, preservando o turismo e também a saúde desses ambientes naturais”, avalia o especialista.

A Chefe do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, Cintia Brazão, pontua que o ICMBio já tem monitorado áreas de risco dentro do Parque, principalmente as áreas onde há visitação.

“Mudamos trilhas de posição para reforçar a segurança dos visitantes e, quando necessário, pedimos ajuda aos nossos parceiros para realizar vistorias e assim dispor de melhores opções nas decisões técnicas”, apontou.

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