domingo, 22 de dezembro de 2024
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SEGURANÇA PÚBLICA

Três Promotorias de Justiça apuram mais de 100 denúncias sobre fraudes em concurso

Estão à frente das investigações, os promotores de Justiça Marcos Regenold, Valnice Silva dos Santos e Reinaldo Rodrigues de Oliveira Filho

Três Promotorias de Justiça da Capital investigarão as mais de 100 denúncias encaminhadas ao Ministério Público (MPE-MT) de supostas irregularidades no concurso público da Secretaria de Estado de Segurança Pública.

Os trabalhos serão conduzidos pelas Promotorias de Justiça da Cidadania, a do Patrimônio Público e a de Segurança Pública.

Estão à frente das investigações, os promotores de Justiça Marcos Regenold, Valnice Silva dos Santos e Reinaldo Rodrigues de Oliveira Filho.

Além da instauração dos procedimentos investigatórios, foram solicitadas informações a respeito concurso.

Uma reunião com representantes da Segurança Pública deve ser agendada para os próximos dias.

O certame foi realizado no último domingo (20) e teve como banca realizadora a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

Mais de 66 mil pessoas se inscreveram nos sete editais.

Desde a data de realização da prova surgiram várias denúncias envolvendo o processo. Dentre elas: ausência de detectores de metal nos locais de provas, celular vibrando em sala de aula, candidatos que entraram nas salas após o encerramento do horário, além de pessoas que tiraram selfies (autoretrato) ou foto dos cadernos de prova.

Na cidade de Cáceres, quatro pessoas acabaram presas ao serem flagradas tentando fraudar o processo.

Possível cancelamento

Os fatos também estão sendo acompanhados pela Assembleia Legislativa.

O presidente da Casa, deputado Max Russi (PSB), não descarta, inclusive, uma possível anulação do certame.

“Os deputados querem a lisura e a transparência, por isso espero que elas sejam investigadas. As pessoas que realizaram o certame não podem ser prejudicadas. Mas se os indícios de fraudes forem comprovados, o caminho é o cancelamento. A investigação tem que ser feita e o Ministério Público tem o dever e a obrigação de fazê-las”, defendeu.

Em sessão na manhã desta quarta-feira (23), o deputado Lúdio Cabral (PT) apresentou, em caráter de urgência, um requerimento pedindo informações e providências da Secretaria de Estado de Segurança Pública sobre todas as possíveis irregularidades.

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