A Justiça manteve a prisão dos sete homens acusados de integrar uma associação criminosa envolvida no comércio de drogas sintéticas na Capital.
Os mandados de prisão temporária foram cumpridos pela Polícia Civil, na quinta-feira (25), na operação “Doce Amargo”, deflagrada pela Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE).
Além das prisões temporárias, foram expedidos nove mandados de busca e apreensão domiciliar, sendo um deles em uma academia no bairro Parque Cuiabá, de propriedade de um dos alvos.
A Polícia Civil também lavrou quatro autos de prisão em flagrante.
Segundo as investigações, os alvos da operação atuavam na venda de drogas, como ecstasy, MDMA, LSD, conhecidos popularmente como “bala”, “roda” e “doce”, além de outras substâncias como “loló”, lança-perfume ou clorofórmio.
Produtos apreendidos
Durante o cumprimento dos mandados, foram apreendidas diversas porções de drogas sintéticas, sendo 27 comprimidos de ecstasy, 294 selos de LSD, MDMA, 160 ml de dicloretometano, além de porções de anfetaminas, maconha e cocaína.
As buscas resultaram na apreensão também de anotações relacionadas ao comércio das drogas, aparelhos celulares, computadores e mídias em geral.
Todo o material será analisado preliminarmente pelos investigadores e depois encaminhado para a Politec para extração de dados que auxiliarão a continuidade da investigação.
Segundo a delegada titular da DRE, Juliana Chiquito Palhares, com a deflagração da operação será dada continuidade ao inquérito policial que apura os crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico, com a análise de todo o material apreendido e novas diligências no prazo de 30 dias, que é o período de prisão temporária dos envolvidos.
“Novas investigações podem surgir com a análise do material apreendido e com a extensão do conhecimento sobre a ramificação do tráfico de drogas sintéticas na Capital. Ainda estamos trabalhando para esclarecer questionamentos apontados no início das investigações, como por exemplo como a droga chega à Capital, qual o principal canal e fornecedor para o estado”, explicou a delegada.