quinta-feira, 21 de novembro de 2024
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“MÉDICOS FANTASMAS”

Secretaria aponta que denúncia feita pela prefeitura desencadeou operação

A Polícia Civil deflagrou na manhã desta terça-feira a operação Chacal para investigar servidores fantasmas no HMC

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Cuiabá afirmou que a Operação Chacal, da Polícia Civil, foi deflagrada após denúncia da própria prefeitura, que denunciou a presença de servidores fantasmas à Delegacia Especializada de Combate à Corrupção.

Conforme o comunicado, divulgado horas após a deflagração da operação, na manhã desta terça-feira (3), a Coordenadora de Gestão de pessoas da SMS identificou três servidores que não possuíam registro no Conselho Federal de Medicina atuando junto à Saúde municipal em junho de 2020.

À época, conforme esclareceu a pasta, os servidores que atuavam como médicos foram exonerados tanto no sistema quanto na folha de pagamento, assim como também foi feita a denúncia.

“Posteriormente, a investigação da SMS identificou outros três servidores na mesma situação e protocolou uma nova denúncia à Delegacia Especializada de Combate à Corrupção, por meio do Ofício 626/2020/GAB/SMS, protocolado em 28/08/2020”, aponta trecho da nota (disponível na íntegra no rodapé).

Operação Chacal

A Polícia Civil deflagrou na manhã desta terça-feira a operação Chacal para investigar servidores fantasmas que estariam contratados e recebendo salários e valores referentes a prêmio saúde destinado à função de médico junto ao Hospital Pronto Socorro de Cuiabá.

Na operação são cumpridos mandados de busca e apreensão em endereços de funcionários da Secretaria Municipal de Saúde e de pessoas suspeitas de receberem valores do município como se estivessem atuando como médicos junto ao HMC Cuiabá.

A princípio, os suspeitos responderão pelos crimes de peculato, associação criminosa e inserção de dados falsos no sistema.

Nota da SMS

Em relação à investigação da Polícia Judiciária Civil na manhã desta terça-feira (3), a Secretaria Municipal de Saúde-SMS informa:

-Em junho de 2020 a Coordenadoria de Gestão de pessoas da SMS identificou uma suspeita de irregularidade. Foi realizada uma investigação administrativa minuciosa, onde constatou-se que três  servidores não possuíam registro perante o  Conselho Federal de Medicina;

-Os servidores foram exonerados no sistema da folha de pagamento da SMS e a situação foi denunciada à Delegacia Especializada de Combate à Corrupção por meio do Ofício 590/2020/GAB/SMS, protocolado em 20/08/2020, a pedido do então secretário municipal de Saúde, Luiz Antônio Possas de Carvalho;

-Posteriormente, a investigação da SMS identificou outros três servidores na mesma situação e protocolou uma nova denúncia à Delegacia Especializada de Combate à Corrupção, por meio do Ofício 626/2020/GAB/SMS, protocolado em 28/08/2020.

– A Secretaria Municipal de Saúde informa que mantém-se à disposição das autoridades na apuração de qualquer irregularidade apontada, mantendo a lisura e a responsabilidade na administração pública.

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