quarta-feira, 4 de dezembro de 2024
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VENDA ILEGAL DE AGROTÓXICO

Empresário é preso por participar de esquema que movimentou R$ 154 milhões

A prisão foi cumprida na manhã desta quinta-feira (12), em Sorriso

A Polícia Federal prendeu um empresário de 41 anos, que não teve sua identidade divulgada, por envolvimento em um esquema de comercialização ilegal de agrotóxicos. A prisão foi cumprida na manhã desta quinta-feira (12), em Sorriso.

A detenção foi realizada durante deflagração da Operação Mãe-Terra, que inicialmente contava com a previsão de cumprimento de quatro mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal de Sinop.

As ações foram cumpridas em endereços comerciais e residenciais de Sorriso e Lucas do Rio Verde. Conforme detalhado pela polícia, também foi cumprido mandado na casa do pai do empresário, que é fazendeiro.

Investigação

As investigações iniciaram a partir de denúncias que apontavam um dos suspeitos como um dos principais contrabandistas de agrotóxicos de Sorriso e região.

Em fiscalizações realizadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento  foram identificados agrotóxicos ilegais em propriedades rurais atribuídas aos investigados.

Informações obtidas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras confirmaram a existência de grande movimentação bancária suspeita na conta dos investigados.

A Justiça Federal autorizou a quebra de sigilo bancário e foi possível constatar que os suspeitos movimentaram, em apenas dois anos, R$ 154 milhões de reais.

Deste montante, grande parte dos materiais sem identificação de origem e destino para pessoas que já responderam pelo crime de transporte e uso ilegal de defensivos agrícolas.

O próximo passo da Polícia Federal será determinar quem são os fornecedores nos países fronteiriços, a estrutura logística utilizada para o transporte e os destinatários.

Os suspeitos poderão responder pelos crimes previstos nos artigos 56 da Lei 9.605/98, com pena de um a quatro anos de reclusão, e multa, e art. 15 da Lei 7.802/89, com pena de dois a quatro anos de reclusão, multa, dentre outros crimes que serão apurados no curso das investigações.

Veja vídeo da operação:

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