A Polícia Federal prendeu criminosos envolvidos em golpes ao auxílio emergencial na manhã desta sexta-feira (22). Ao todo, o grupo criminoso, com integrantes da Caixa Econômica Federal, causou prejuízo na ordem de mais de R$ 1,7 milhão de reais.
A ação se deu por meio da Operação Escamoteio deflagrada nos estados de Mato Grosso, Rio de Janeiro, Pernambuco, Paraná, Maranhão e Rio Grande do Sul.
Ao todo, foram cumpridos 18 mandados de busca e apreensão e sequestro de bens, além de duas ordens de suspensão do exercício da função pública, expedidos pela 5ª Vara Federal da Seção Judiciária do Mato Grosso.
Operação
Trata-se da primeira Operação Policial deflagrada após a inauguração da Unidade Especial de Investigação de Crimes Cibernéticos, criada pela Polícia Federal para o combate aos crimes e ataques utilizando modus operandi altamente complexo e tecnológico.
Ressalte-se que o trabalho também teve a parceria da Caixa Econômica Federal na obtenção de provas, ressaltando-se, sempre, a Estratégia Integrada de Atuação contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial (EIAFAE) para o combate aos crimes contra o Auxílio Emergencial composta também pelo Ministério Público Federal, Ministério da Cidadania, Receita Federal, Controladoria-Geral da União e Tribunal de Contas da União.
A operação visa desarticular expressiva Organização Criminosa especializada em realizar fraudes causando fortes prejuízos aos cofres públicos, a qual tinha entre seus integrantes com participação efetiva de empregados e terceirizados da Caixa Econômica Federal.
Observa-se que, para além da desarticulação do grupo criminoso, foi estancado grande o desfalque diário de valores que deixavam de ser pagos àqueles que mais necessitavam.
O grupo investigado atuava alterando as informações dos clientes junto ao aplicativo “CAIXA TEM” e posteriormente transferindo os valores para contas de membros da organização criminosa, efetuando pagamento de boletos ou ainda realizando saques em terminais de auto-atendimento da Caixa.
O nome da Operação Escamoteio está relacionado com a atuação dos criminosos que se dedicam a furtar valores das contas vítimas e, visando encobrir a ação delituosa, movimentam o produto dos crimes em contas de laranjas.
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