A Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Cuiabá confirmou, nesta sexta-feira (19), mais três casos de varíola dos macacos na cidade. No total, a Capital já registra sete casos positivos da doença.
No Estado, já são 13 casos de varíola dos macacos. Além de Cuiabá, há registro em Várzea Grande, Sorriso, Nova Xavantina e Tangará da Serra.
Segundo a gerente de Vigilância Epidemiológica, Flávia Guimarães, os três casos confirmados na Capital foram identificados em homens, sendo dois de 27 anos e um de 30 anos, sem histórico de viagens. Um desses casos teve contato com outra pessoa que já havia testado positivo na capital.
Os homens estão em isolamento e devem permanecer assim até o desaparecimento completo das lesões.
Transmissão
A principal forma de transmissão da doença é por meio de relação sexual, mas não é a única. Ela ocorre quando uma pessoa entra em contato com o vírus, podendo ser através do contato com animal doente, materiais ou humanos contaminados. A transmissão entre humanos pode ocorrer por secreções respiratórias (gotículas), através de lesão na pele (mesmo que não seja visível), por meio de objetos recentemente contaminados e por meio de fluidos corporais e secreções das membranas mucosas (olhos, nariz ou boca).
Os principais sintomas são febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, inchaços, calafrios (arrepios) e exaustão (cansaço).
Dentre 1 a 3 dias (as vezes mais) após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma lesão na pele, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.
Na fase final, na lesão há uma crosta. Em caso suspeito, é preciso realizar o isolamento imediato da pessoa.
O período de incubação é tipicamente de 6 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias. Quando a crosta desaparece, a pessoa deixa de infectar outras pessoas.
O isolamento do indivíduo só deverá ser encerrado após o desaparecimento completo das lesões.