quinta-feira, 21 de novembro de 2024
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MANDATO CASSADO

Por unanimidade, TSE barra candidatura de Neri ao Senado; votos ficarão “congelados”

A decisão foi tomada em sessão realizada nesta quinta-feira (29)

THAIZA ASSUNÇÃO – DA REDAÇÃO 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) barrou a candidatura do deputado federal cassado Neri Geller (PP) ao Senado.

A decisão foi tomada em sessão realizada nesta quinta-feira (29). Os ministros seguiram por unanimidade o voto do relator, Raul Araújo.

Dessa forma, todos os votos que Neri receber na eleição deste domingo (2) ficarão sub judice e só valerão caso ele consiga reverter a decisão. Em nota, ele disse que irá recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) e frisou que a decisão não tira seu nome das urnas.

O indeferimento da candidatura levou em consideração uma decisão do próprio TSE, que no mês passado, cassou Neri por abuso de poder econômico na eleição de 2018 e o declarou inelegível por oito anos.

Mesmo com a cassação, o Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE) liberou a candidatura de Neri ao Senado.

A Procuradoria Eleitoral de Mato Grosso recorreu e, hoje, o TSE acolheu os argumentos.

De acordo com a denúncia do Ministério Público Eleitoral, Neri fez triangulações com doações de empresas, utilizando seu filho, Marcelo Piccini Geller, como “laranja”, a fim de arrecadar recursos para sua própria campanha. A doação por parte de empresas é proibida.

Além dessa prática ilegal, Geller também foi julgado por realizar doações no montante de R$ 1,3 milhão, que beneficiaram 11 candidatos à época.

Outro lado 

Em nota, Neri disse que irá recorrer e frisou que a decisão não retira seu nome das urnas. Leia: 

O candidato ao Senado Neri Geller informa que diante da decisão proferida pelo TSE irá recorrer ao Supremo Tribunal Federal.

“Forças ocultas, as forças do atraso, mais uma vez tentam me tirar do jogo. Atingem a honra de um homem inocente e tentam atingir o presidente Lula. Neste domingo você que não compactua com isso, você que não aceita que pessoas vivam da política, pode votar sem medo. Vote 111 para o Senado, vote 13 no presidente Lula, porque esse voto vai valer”.

Neri destaca que a decisão judicial não retira seu nome das urnas e conclama sua militância a se manter aguerrida até a votação.

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