quinta-feira, 12 de dezembro de 2024
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DOIS SÃO PRESOS

Polícia apreende armas, munições e pescado irregular em Barão

O mandado de busca e apreensão foi cumprido em um rancho na Colônia Santa Izabel

A Polícia Civil apreendeu 74 quilos de pescado irregular em um pesqueiro na cidade de Barão de Melgaço, durante ação contra pesca predatória na região da baixada cuiabana.

Duas pessoas foram presas em flagrante por crime ambiental de pesca predatória e posse ilegal de arma de fogo.

A ação ocorreu por meio da Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema), durante a Operação Espinhel Negro.

O mandado de busca e apreensão foi cumprido em um rancho na Colônia Santa Izabel, às margens do Rio São Lourenço.

O alvo investigado foi localizado em uma canoa do outro lado da margem, sendo flagrado no momento em que retirava o espinhel de dentro do rio.

Em buscas nos barracões do pesqueiro, os policiais encontraram diversas munições e uma carabina de propriedade do homem.

Dentro de um freezer, foram encontradas diversas espécies de pescado congelado, inclusive um peixe da espécie dourado. Na parte externa do barracão, foi apreendida uma caixa de isopor com pescado fora de medida, em um total de 137 peixes e 74,10 quilos.

No veículo de um dos hóspedes, foram apreendidas armas de fogo. Ele alegou ser CAC (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador) e ter autorização de transportar. Porém, por estar em lugar diverso do que poderia, as armas foram apreendidas e entregues aos policiais.

Os suspeitos foram conduzidos à Dema, onde após serem interrogados, foram lavrados os respectivos flagrantes.

O nome da operação Espinhel Negro refere-se ao instrumento proibido para a pesca ainda muito utilizado na baixada Cuiabana.

O apetrecho de pesca consiste numa corda e/ou arame comprido ao longo da qual são fixadas, de distância em distância, linhas munidas de anzóis.

“Além de proibido, é perigoso, pois, os pescadores em regra o colocam de uma margem a outra no rio, o que ainda pode causar acidentes fluviais, além do dano ambiental à fauna”, explicou a delegada titular da Dema, Liliane Murata

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