quinta-feira, 12 de dezembro de 2024
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APÓS DECISÃO JUDICIAL

Maxi confirma que adolescente que matou amiga voltará a estudar no colégio

Em julho, alunos e pais chegaram a realizaram um protesto contra o retorno da menor à instituição

A adolescente que atirou e matou a amiga Isabele Ramos, em julho de 2020, no Condomínio Alphaville, em Cuiabá, voltará a frequentar o Colégio Maxi.

A informação foi confirmada pela própria unidade em um comunicado encaminhados aos pais e responsáveis dos alunos que estudam na instituição.

O retorno ocorre após uma determinação judicial.

“O Colégio Maxi pautado nos princípios e valores que zelam por toda a sua comunidade, mantendo um clima escolar respeitoso, gostaria de pedir a colaboração dos familiares, para uma situação que é importante compartilhar com os responsáveis de nossas alunas e alunos. Estamos rematriculando uma ex-aluna, em cumprimento a decisão judicial que nos foi notificada no dia 13/10/2022”, diz trecho do documento.

“O Colégio Maxi reforça sua preocupação com todas as circunstâncias que envolvem o caso e por isso organizou providências necessárias para a manutenção do bom ambiente escolar, importante marca de qualidade e condição imprescindível ao nosso trabalho”, acrescenta a direção da escola.

Segundo o comunicado, a coordenação pedagógica e psicólogos escolares estarão à disposição para conversar com os estudantes, quando necessário.

Protestos

Em julho deste ano, alunos e pais chegaram a realizaram um protesto contra o retorno da menor à instituição.

Na ocasião, cartazes com os dizeres ““Lugar de assassina é na cadeia, não na escola” chegaram a ser colocados em frente a escola.

A manifestação ocorreu dias após o Tribunal de Justiça determinar a soltura da adolescente.

Na ocasião, os desembargadores da Terceira Câmara Criminal analisaram um pedido da defesa da menor e mudaram o entendimento sobre o caso.

O crime de homicídio doloso foi alterado para culposo – quando não há intenção de matar. Desta forma, foi determinada a soltura.

A atiradora estava internada no Complexo Pomeri, em Cuiabá, desde o dia 19 de janeiro do ano passado.

Ela havia sido condenada pela juíza Cristiane Padim, da 2ª Vara Especializada da Infância e Juventude de Cuiabá a 3 anos de internação, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente.

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