sexta-feira, 22 de novembro de 2024
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EXPECTATIVA POR NOMES

Lula anuncia novos ministros nesta quinta de olho em base ampla no Congresso

Demora em divulgar nomes deve-se à tentativa de Lula de equacionar todos os interesses que precisa atender na formação da Esplanada

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai anunciar nesta quinta-feira, em um evento no CCBB, mais uma leva de ministros que vão formar seu governo.

Na cerimônia também serão apresentados os trabalhos feitos pelos grupos de transição. Até o momento, só foram anunciados seis nomes que vão compor o primeiro escalão petista.

O atraso em oficializar ministros dados como já escolhidos, como Camilo Santana à frente do Ministério da Educação (MEC), e Nísia Trindade na Saúde, deve-se à tentativa de Lula de equacionar todos os interesses que precisa atender na formação da Esplanada.

A aprovação da PEC da Transição na Câmara, aprovada no Congresso nesta quarta-feira, era um dos pontos principais para resolução dos ministérios.

O espaço que será dado a partidos como o MDB, PSD e União Brasil, fundamentais para que a PEC passasse na Câmara e no Senado, indicará as chances do petista compor uma base ampla no Congresso.

Até o momento, foram anunciados Fernando Haddad, na Fazenda; Rui Costa, na Casa Civil; Flávio Dino, na Justiça e Segurança Pública; José Múcio, na Defesa; Mauro Vieira, na Relações Institucionais; Margareth Menezes, na Cultura.

Além da base do governo, Lula precisa achar espaço para atender ao presidente da Câmara, Arthur Lira, e administrar a cobiça de partidos que ainda não definiram total apoio ao petista, como o União Brasil.

A fatura cobrada pelo União não deve sair barata. A legenda está de olho em pastas de grande peso estratégico como Cidades, que deve ficar com o comando do Minha Casa, Minha Vida; Transportes ; ou Integração Nacional.

Há ainda a necessidade de equilibrar interesses de suas duas principais aliadas no segundo turno das eleições presidenciais: Simone Tebet (MDB ) e Marina Silva (REDE). O ex-governador e senador eleito Wellington Dias (PT-PI) tornou-se um dos nomes mais cotados para assumir o comando do Ministério do Desenvolvimento Social.

A pasta é uma das mais disputadas por ter sob seu guarda-chuva o Bolsa Família e tem provocado entraves já que era cobiçada por Tebet.

As informações são do Globo

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