THAIZA ASSUNÇÃO – DA REDAÇÃO
O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, rebateu as declarações do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), de que a intervenção estadual na Saúde da Capital provocou um caos no setor.
“Quando o prefeito fala que a intervenção gerou um colapso, o colapso está gerado há seis anos na Saúde do Município. Isso não é novidade”, disse o secretário em entrevista à Rádio CBN Cuiabá nesta quarta-feira (18).
“Nós não torcemos para colapsar a Saúde do munícipio e ter intervenção, já temos bastante trabalho para administrar aquilo que é de nossa obrigação”, acrescentou.
A intervenção estadual na Saúde da Capital foi decretada no final do ano passado pelo desembargador Orlando Perri, mas uma semana depois foi , derrubada pela presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministra Maria Thereza de Assis Moura.
A ministra mandou o Órgão Especial do TJ analisar o mérito do caso e decretar, ou não, uma nova intervenção. Ainda não há uma data definida para o julgamento.
Figueiredo não se manifestou a favor ou contra a retomada da intervenção, mas disse que a situação não pode continuar como está.
“Como está é o caos estabelecido. Precisaria de uma resposta mais imediata do Poder Público Municipal em adotar as medidas necessárias”, disse.
“Mas eu tenho certeza que o Tribunal de Justiça à luz dos dados que já tinha e agora com novos subsídios apresentados pelo Ministério Público, tem capacidade técnica de analisar se a situação está boa ou não e ver se precisa ou não de uma intervenção para ajuda a solucionar o problema na Capital”, afirmou.
Na entrevista, o secretário ainda disse que não procede as informações de que o Estado tem uma dívida de R$ milhões com a Prefeitura de Cuiabá.
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