quinta-feira, 7 de novembro de 2024
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ENVOLVIDA EM ASSASSINATOS

Filha de traficante “Maninho” é presa em shopping da Capital

Erickelly de Jesus Albernaz foi presa durante a Operação Kalúpto, deflagrada pela Polícia Civil, nesta terça-feira (24)

THAIZA ASSUNÇÃO – DA REDAÇÃO 

A jovem Erickelly de Jesus Albernaz, de 21 anos, foi presa durante a Operação Kalúpto, deflagrada pela Polícia Civil, nesta terça-feira (24), em Cuiabá.

Ela estava trabalhando em uma loja de um shopping da Capital no momento da prisão.

A jovem é filha do traficante Enatel dos Santos Albernaz, o “Maninho”, que foi assassinado em 2015, no Bairro Pedregal.

A Operação Kalúpto investiga o sequestro e assassinato de quatro jovens do Maranhão, ocorrido em 2021 em Cuiabá. Eles tinham vindo para Mato Grosso em busca de trabalho.

De acordo com a Polícia Civil, Erickelly morava na mesma quitinete dos jovens e durante a investigação sempre negou conhecê-los ou que tivesse visto qualquer movimentação quando eles foram sequestrados pelos criminosos.

Contudo, a Polícia Civil apurou que ela teve conhecimento da ação e todo o comportamento a colocou na posição de envolvida nos crimes.

Além de Erickelly, outras seis membros do Comando Vermelho foram presos durante a operação e dois seguem foragidos.

Os acusados acreditavam que as vítimas eram membros de uma facção rival.

O crime

As vítimas, Tiago Araújo, de 32 anos; Paulo Weverton Abreu da Costa, de 23; Geraldo Rodrigues da Silva, de 20; e Clemilton Barros Paixão, também de 20, desapareceram no dia 02 de maio de 2021, de um conjunto de quitinetes onde moravam, no Jardim Renascer, em Cuiabá.

Tiago e Geraldo eram irmãos, Clemilton cunhado deles e Paulo era amigo dos três.

No dia seguinte, familiares de duas vítimas procuraram a Polícia Civil e registraram um boletim pelo desaparecimento.

Quatro dias após o desaparecimento, a Polícia Civil recebeu informações de que um morador do Jardim Renascer teria suposto envolvimento com o sumiço das vítimas.

A investigação da DHPP apurou que as vítimas foram cruelmente mortas – sofreram decapitação, amputação dos dedos e uma delas foi atingida por um disparo no peito.

Outras duas foram mortas com disparos na nuca.

Os acusados responderão pelo homicídio triplamente qualificado – impossibilidade de defesa, motivo torpe e meio cruel – além de ocultação de cadáver, sequestro e integração de organização criminosa.

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