quinta-feira, 7 de novembro de 2024
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PRESO EM OPERAÇÃO

STJ nega habeas corpus e mantém prisão de ex-secretário de Cuiabá

Decisão foi assinada pelo ministro Reynaldo Soares da Fonseca, durante o plantão de Carnaval

THAIZA ASSUNÇÃO – DA REDAÇÃO 

O ministro Reynaldo Soares da Fonseca, do Superior Tribunal de Justiça (STJ),

negou habeas corpus que pedia a soltura do ex-secretário de Saúde de Cuiabá, Célio Rodrigues.

A decisão foi dada na quarta-feira (22), durante o plantão de Carnaval.

Célio foi preso no último dia 9 na Operação Hypnos, deflagrada pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor), da Polícia Civil.

Ele é acusado de ter desviado mais de R$ 1 milhão por meio da compra de medicamentos que, segundo a Polícia Civil, jamais deram entrada no estoque da Empresa Cuiabana de Saúde Pública no ano de 2021.

O esquema teria sido articulado por meio da contratação da empresa Remocenter Serviços Médicos, que segundo a Polícia Civil, é fantasma e tem “laranjas” como sócios administradores.

O ministro afirmou em sua decisão que o pedido de habeas corpus não deve ser analisado pelo STJ, sobretudo em regime de plantão.

“No caso, trata-se de decisão de primeiro grau de jurisdição mantida em sede de liminar em habeas corpus pelo Tribunal de Justiça estadual, de modo que não é matéria típica de exame em regime emergencial, devendo ser examinado no primeiro dia útil”, decidiu.

A operação 

Além da prisão de Célio Rodrigues, cinco pessoas foram alvos de mandados de busca e apreensão domiciliar, sendo eles: Eduardo Pereira Vasconcelos, Nadir Ferreira Soares Camargo da Silva, Mônica Cristina Miranda dos Santos, Maurício Miranda de Mello e João Bosco da Silva.

Também houve dois afastamentos cautelares de exercício da função pública contra Nadir Ferreira Soares Camargo da Silva e Eduardo Pereira Vasconcelos.

E o sequestro de bens móveis, imóveis e de valores nas contas da empresa Remocenter, do ex-secretário de Saúde e de Vasconcelos.

Durante a ação, a Polícia Civil ainda apreendeu R$ 30,9 mil em dinheiro na residência de Célio Rodrigues.

 

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