A Secretaria de Estado Segurança Pública (Sesp) determinou a suspensão do curso do Grupo de Intervenção Rápida em Recinto Carcerário da Polícia Penal após denúncias de tortura e importunação sexual.
O caso veio à tona no último sábado (4), após notícias a respeito de um boletim de ocorrência registrado por uma aluna do curso.
A mulher afirmou que vinha sendo importunada sexualmente por um policial pena. Em áudios, ela chega a revelar que o suspeito teria passado a mão em seu corpo, além de tentativas de espioná-la durante o banho e trocas de roupas.
Ainda segundo a mulher, após ela ter relatado o caso, pelo menos três membros do Grupo de Intervenção Rápida (GIR) a teriam torturado durante o curso.
Eles teriam vendado a colega, batido em seu rosto, além de ter provocado queimaduras em sua face.
Ainda na nota emitida neste final de semana, a Sesp afirmou irá instaurar um procedimento administrativo para apurar a denúncia.
Além disso, a Polícia Judiciária Civil já abriu inquérito para investigar o ocorrido.
Até o momento duas pessoas já foram interrogadas.
“O Governo de Mato Grosso reforça que não coaduna com nenhum tipo de abuso de autoridade ou assédio de qualquer natureza”, cita o comunicado.