sábado, 21 de dezembro de 2024
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CORRUPÇÃO PASSIVA

Polícia prende oficial de Justiça acusado de receber propina em MT

Prisão ocorreu na quinta-feira (30), em Barra do Garças ( a 509 km a leste de Cuiabá)

Um servidor do Poder Judiciário suspeito de solicitar propina para praticar ato de ofício foi preso em flagrante pela Polícia Civil, na quinta-feira (30), em ação realizada pelos policiais da 1ª Delegacia de Polícia de Barra do Garças (a 509 km de Cuiabá).

O funcionário público de 60 anos, que atuava como oficial de Justiça, foi autuado em flagrante pelo crime de corrupção passiva.

A prisão do servidor ocorreu após a equipe da 1ª Delegacia de Polícia de Barra do Garças receber denúncia da atuação ilícita do investigado.

O fato foi denunciado por uma vítima que teve o seu veículo apreendido no ano de 2022, ocasião em que foram encontrados entorpecentes, em uma carreta do tipo “cegonha”.

Porém, além da droga, a carreta transportava diversos veículos de terceiros, que não tinham nenhum envolvimento com o entorpecente.

No decorrer da instrução processual, foi autorizada a restituição dos veículos apreendidos aos seus respectivos proprietários, sendo também determinado que a devolução não geraria custos para os donos dos veículos.

A vítima, que é moradora de Brasília, foi até Barra do Garças para buscar o veículo, ocasião em que estranhou as tratativas realizadas pelo oficial de Justiça e em contato com outros proprietários de veículos, descobriu que o servidor estava cobrando valores para restituir os bens.

Logo após a comunicação dos fatos, a equipe da 1ª Delegacia de Barra do Garças iniciou as diligências, conseguindo flagrar o servidor, no momento em que ele solicitava a vantagem indevida, exigindo R$ 700 da vítima para restituir o bem.

Diante dos fatos, o suspeito foi conduzido à delegacia, onde após ser interrogado foi autuado em flagrante pelo crime de corrupção passiva, uma vez que o simples fato de solicitar o pagamento indevido de valores, já configura crime, independente do pagamento da vantagem.

Após a prisão do investigado, outras pessoas compareceram na 1ª DP de Barra do Garças, relatando terem sido vítimas do oficial.

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