quinta-feira, 12 de dezembro de 2024
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ARMA DO PAI POLICIAL

Chefe da PM cita “trágico episódio” e pede que morte de criança não seja politizada

O tiro que matou a menina de 2 anos foi efetuado pela prima dela, de cinco anos de idade

CAMILA RIBEIRO – DA REDAÇÃO

O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Alexandre Mendes classificou como “trágico episódio”, a morte de uma criança de dois anos, filha de um sargento da PM e que foi vítima de um disparo acidental dentre de casa.

O caso foi registrado na manhã desta quinta-feira (11), no Bairro Santa Cruz, em Cuiabá.

O tiro que matou a menina de 2 anos foi efetuado pela prima dela, de cinco anos de idade.

A arma pertence ao pai da vítima.

“Estamos todos devastados pelo trágico episódio ocorrido nessa manhã a envolver policial militar, e uma arma sob sua responsabilidade, que após incidente a ser esclarecido vitimou uma criança dentro de casa em Cuiabá”, disse o comandante da PM.

No documento, ele disse que esse é o momento de dar suporte à família e evitar pré-julgamentos ou politização do caso.

“Sabemos, como profissionais, da absoluta necessidade de cautela quanto à guarda e manuseio de armas de fogo, especialmente no interior de nossos lares. Sabemos, ainda, que todo pré-julgamento ou mesmo a politização do caso no inflamado debate do desarmamentismo, carece da devida investigação já iniciada e, por isso, impede qualquer palavra final agora. Até em respeito à dor de um pai que perde a filha de dois anos”, disse o coronel.

“O que nos cabe assim é ofertar todo apoio e suporte à família, mobilizando nossa assistência social para cuidar daqueles que se encontram em carne viva diante de tamanho sofrimento”, acrescentou o chefe da PM.

Caso

A menor brincava em um dos quartos da casa quando ocorreu a tragédia.

O tiro atingiu a cabeça da criança, que morreu na hora. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência chegou a ser acionado, mas apenas constatou o óbito.

A Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec) esteve no local e encaminhou o corpo para o Instituto Médico Legal (IML).

O caso será investigado pela Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).

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