segunda-feira, 16 de setembro de 2024
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26 ANOS DE PRISÃO

Detento é condenado por matar colega de cela em VG e simular suicídio

Crime ocorreu em 02 de agosto do ano passado e vitimou César Pereira dos Santos, de 27 anos

Um detento da penitenciária de Várzea Grande e autor do homicídio de um companheiro de cela foi condenado pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Várzea Grande, a 26 anos de reclusão.

Adriano Baccarin passou por júri popular na semana passada.

O homicídio ocorreu em 02 de agosto do ano passado e vitimou César Pereira dos Santos, de 27 anos.

Adriano foi indiciado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e denunciado pelo Ministério Público Estadual (MPE) pelos crimes de homicídio qualificado, fraude processual e integração de organização criminosa.

Além dele, também já foi condenado pelo crime o detento Lucas Reis Gramkov.

A equipe da DHPP encontrou a vítima enforcada em uma grade da cela, com um fio enrolado ao pescoço.

Nos exames periciais realizados com os dois reeducandos que dividiam a cela com César e no local foram encontrados indícios incompatíveis com suicídio da vítima, confirmando o homicídio.

A perícia da Politec apontou que a morte de César resultou de um mecanismo misto – asfixia mecânica, pela compressão dos vasos do pescoço e compressão dos nervos do pescoço.

O corpo apresentava lesões produzidas por ação contundente nos membros superiores e inferiores, inclusive nas mãos, compatível com lesões de defesa da vítima.

A investigação conduzida pelo delegado Caio Fernando Albuquerque concluiu que houve fraude processual com a tentativa dos dois presos em simular o suicídio na tentativa de ofuscar o homicídio cometido.

Imagens de um dos autores do homicídio mostram as marcas de lesões nas mãos deixadas pela corda usada para enforcar a vítima.

“Em relação à motivação, os indícios coletados apontam que ambos agiram da mesma forma que os integrantes de facções como forma de emplacar a sensação de justiça privada, o autointitulado tribunal do crime, não possibilitando à vítima qualquer chance de defesa e cometendo o crime por meio cruel e motivo torpe”, explicou o delegado.

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