THAIZA ASSUNÇÃO – DA REDAÇÃO
O Conselho de Ética do Senado arquivou, nesta quarta-feira (14), uma representação contra o senador Jayme Campos (União), que é o presidente do Conselho, por suposta quebra de decoro parlamentar.
A representação foi apresentada pelo Partido Republicano da Ordem Social (Pros) em 2020 após o senador ser acusado de agredir um homem identificado como Marcelo Rezende em um evento em Várzea Grande.
O arquivamento da representação foi lido pelo senador Otto Alencar (PSD-BA), que assumiu a presidência do Conselho no lugar de Jayme para dar o pronunciamento.
Ele afirmou que o representação não atendeu os requisitos necessários para a abertura de um procedimento disciplinar contra o senador.
“Um dos nomes mais ilibados e corretos da política de Mato Grosso e do Brasil pelo qual eu tenho grande admiração e respeito”, disse o senador baiano, após anunciar o arquivamento.
O caso
A confusão ocorreu durante solenidade que marcou a entrega da reforma da Praça Armando Reslan Salem, na Avenida Couto Magalhães.
Marcelo fazia um vídeo questionando o fato de a então prefeita Lucimar Campos estar inaugurando a obra de uma praça, enquanto a população, segundo ele, padece com a constante falta de água no Município.
“A prefeita Lucimar está preocupada em inaugurar praça e o pessoal sofrendo com falta de água. Não tem água pra cozinhar, pra tomar banho. Situação muito complexa. Qual a prioridade do povo?”, questionou ele.
Na sequência, o homem se dirige ao senador Jayme Campos e o questiona: “O senhor vem inaugurar praça e povo sem água?”.
Jayme, por sua vez, responde: “Tem que falar com o presidente do DAE (Departamento de Água e Esgoto). O senhor tem que perguntar para a prefeita?”.
Foi então que Marcelo se dirigiu a prefeita e, nesse momento, teria sofrido um empurrão do senador. Na sequência, ele teve seu celular derrubado no chão.
Jayme chegou a xingar o homem de “seu porcaria”.
Relembre a confusão: