quinta-feira, 12 de dezembro de 2024
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MANIFESTAÇÃO NA MT-040

Mendes critica pescadores e diz que Estado não vai tolerar bloqueios

Segundo o governador, toda manifestação é legítima desde que não interfira no direito de ir e vir das pessoas

THAIZA ASSUNÇÃO – DA REDAÇÃO 

O governador Mauro Mendes criticou, na manhã desta terça-feira (27), o bloqueio realizado por centenas de pescados na MT-040, que liga Cuiabá a Santo Antônio de Leverger, e afirmou que o Estado não irá tolerar o fechamentos de rodovias.

Segundo o governador, toda manifestação é legítima desde que não interfira no direito de ir e vir das pessoas.

Os pescadores protestam contra o projeto de lei do que proíbe o transporte, armazenamento e comercialização do pescado por cinco anos em Mato Grosso. A principal crítica da categoria é de que a medida acaba com a profissão de pescador, atividade cultural dos municípios da Baixada Cuiabana.

“Olha, manifestar, gente, é natural, todo mundo pode manifestar suas opiniões e desejos. Agora, manifestar bloqueando o direito de outros, isso é inadmissível no estado de direito. Se todo mundo que contrariar, quiser bloquear uma rodovia, isso não pode. Veja o que já aconteceu no Brasil”, disse em entrevista com jornalistas.

“A determinação sempre será, não importa quem seja, ir lá conversar, dialogar em primeiro momento. Mas, se persistir, o Estado não pode tolerar esse tipo de coisa”, acrescentou.

Mendes ainda afirmou que cabe aos deputados estaduais as discussões em relação ao projeto, mas destacou que as decisões precisam ser tomadas pensando no futuro.

A medida já foi aprovada em primeira votação na Assembleia Legislativa. Para valer, precisa ser aprovado em uma segunda votação. A previsão é de que os deputados estaduais façam essa segunda votação nesta quarta-feira (28).

“Olha, eu não estou no controle disso. Quem está no controle disso chama-se Assembleia Legislativa. E as decisões têm que ser tomadas olhando para o futuro, não olhando para alguns que estão descontentes. Se fosse assim, o Estado estaria quebrado até hoje”, declarou.

“Porque todas as medidas importantes que nós tomamos em 2019 e que levaram à recuperação econômica do Estado, geraram protestos na época. Então, o administrador, o parlamentar têm que ter a capacidade e a coragem de analisar todas as medidas e tomar a decisão  corajosamente olhando para o presente e para o futuro”, concluiu.

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