quarta-feira, 18 de setembro de 2024
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CRIME BÁRBARO

Advogada é encontrada morta dentro de carro no Parque das Águas; ex-policial é suspeito

Acusado havia conhecido a vítima no dia do crime

A advogada Cristiane Castrillon da Fonseca Tirloni, de 48 anos, foi assassinada na tarde deste domingo (13), em Cuiabá.

Ela foi encontrada dentro de seu carro no Parque das Águas com várias lesões por espancamento no corpo.

O suspeito do assassinato, um ex-policial militar, foi preso em flagrante pela Polícia Civil e autuado por feminicídio. Ele havia conhecido a vítima no dia do crime.

As investigações iniciaram por volta das 15 horas de ontem após a Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP) ser acionada para realizar a liberação do corpo de Cristiane em um hospital para onde foi levado pelo irmão, dando entrada na unidade por volta das 14h25, já sem vida.

Segundo as investigações, a vítima passou a tarde de sábado em um churrasco com a família e amigos e por volta das 22 horas foi com o seu carro até um bar, nas proximidades da Arena Pantanal.

No local, a vítima conheceu o suspeito com quem teria deixado o local, por volta das 23h30.

Após o fato, os familiares não conseguiram mais contato com a vítima, que também não dormiu em casa.

Preocupados com o paradeiro da vítima, o irmão dela acessou um aplicativo que indicou que o celular dela estaria no Parque das Águas.

No local, o corpo da vítima foi encontrado dentro do seu veículo Jeep, no banco do passageiro, já sem vida, sendo encaminhada ao hospital.

Com base nas informações, os policiais da DHPP deram início às diligências, chegando até o último local em que a vítima esteve, antes da morte, uma residência no bairro Santa Amália.

Por meio de imagens de câmeras de segurança foi possível ver o veículo da vítima saindo do endereço, na parte da manhã, com o suspeito na direção.

Na residência, os policiais realizaram a abordagem do suspeito, que confessou ter dormido com a vítima, porém, apresentou diversas contradições sobre os fatos posteriores e o envolvimento no crime de feminicídio.

Na casa, os policiais da DHPP, do IML e da Criminalística colheram diversos indícios da autoria do suspeito no crime.

Diante dos fatos, o investigado foi conduzido à DHPP, onde é interrogado na manhã desta segunda-feira (14) pelos delegados Marcel Gomes de Oliveira e Ricardo Franco.

“Foi um crime bárbaro que ficou caracterizado pelo feminicídio praticado em razão do gênero da vítima, sendo a vítima espancada e asfixiada até a morte pelo fato de ser mulher”, disse Marcel Oliveira.

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