sábado, 21 de dezembro de 2024
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PRESO EM FLAGRANTE

MPE denuncia advogado por tentar matar namorada com barra de ferro em Cuiabá

O crime ocorreu no dia 18 de agosto em um condomínio da Capital

O Ministério Público Estadual (MPE) denunciou o advogado Nauder Júnior Alves Andrade pelo crime de tentativa de homicídio contra a namorada, Emily Tenório de Medeiros, em Cuiabá. O crime ocorreu no dia 18 de agosto em um condomínio da Capital. Nauder está preso.

A denúncia é assinada pelo promotor de Justiça Jaime Romaquelli, da 26ª Promotoria de Justiça Criminal de Cuiabá.

De acordo com a denúncia, o homicídio tentado foi cometido por motivo fútil, mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima, por razões da condição do sexo feminino (feminicídio). Além disso, o advogado foi denunciado pelos crimes de ameaça e cárcere privado.

Narra a denúncia que o casal namorou por cerca de 12 anos e que a relação sempre se mostrou conturbada, por conta do comportamento agressivo do denunciado em razão do uso de entorpecentes.

No dia 18 de agosto deste ano, o casal estava na residência da vítima já deitado, dormindo, quando por volta das 3h da madrugada Nauder se levantou e foi até o banheiro para usar droga.

Ao voltar para o quarto, tentou manter relações sexuais com a vítima. Diante da recusa de Emily, iniciou uma discussão e passou a agredi-la com violentos socos e chutes, além de impedir por horas que ela saísse de casa.

A vítima tentou fugir, mas a casa estava trancada e Nauder a ameaçava o tempo todo dizendo que “acabaria com ela”. Não satisfeito, ele pegou uma barra de ferro usada para reforçar a segurança da porta da residência e passou a golpeá-la e a enforcá-la.

A vítima chegou a desmaiar e, ao retomar os sentidos, aproveitou a distração do namorado para pegar a chave e fugir. Ela foi agredida novamente, conseguiu fugir e buscar socorro.

“Nauder Júnior praticou o crime num contexto de violência doméstica por ele alimentada, prevalecendo-se de sua superioridade física, em flagrante menosprezo à condição de mulher da vítima (eram namorados), e, portanto, por razões da condição do sexo feminino da vítima”, argumentou o promotor de Justiça Jaime Romaquelli.

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