quinta-feira, 13 de março de 2025
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FRAUDES NA SEMA

Dois prefeitos de MT estão entre alvos de operação contra crimes ambientais

Ação também tem como alvos engenheiros empresários e servidores da Secretaria

THAIZA ASSUNÇÃO – DA REDAÇÃO 

O prefeito de Cláudia, Altamir Kurten (PSDB), e de Feliz Natal, José Antônio Dubiella (PSD), estão entre os alvos da Operação Desbaste deflagrada pela força-tarefa ambiental do Grupo de Atuação Contra o Crime Organizado (Gaeco).

A ação visa desarticular uma organização criminosa investigada por delitos na área ambiental em Mato Grosso.

Durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão na casa de Altamir, os agentes apreenderam R$ 116 mil em espécie e diversas folhas de cheque.

Além dos prefeitos, a operação também tem como alvos engenheiros empresários e servidores da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema).

Os servidores foram afastados de suas funções, são eles: Victor Carneiro Pereira da Fonseca; Eunice Luna Falqueto; Flavio Hoescher da Sival; Floriano da Cunha Pinheiro; Huelton Lima da Silva; Jackson Monteiro de Medeiros; Jean Paulo Bahia de Oliveira; Joelson Lucas de Albuquerque; Ricardo Heinen Borges da Silva; Bruna Ribeiro de Oliveira; Ana Paula Alves Gondim; Eduardo Silva Penna e Ronnky Chaell Braga da Silva.

No total, foram cumpridos 37 ordens judiciais, sendo 20 mandados de buscas e apreensões e 17 medidas cautelares expedidas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais da Comarca de Cuiabá.

Os mandados foram cumpridos nos municípios de Cuiabá, Sinop, Cláudia, Santa Carmem, Feliz Natal, Alta Floresta e Colniza.

De acordo com as investigações, a organização criminosa fraudava licenciamentos ambientais e sistemas de controle ambiental (CC-Sema, Sisflora e Simlam).

Além disso, os responsáveis atuaram na lavagem de dinheiro e outros ativos obtidos de forma criminosa com desmatamentos, falsificações e corrupção. São investigados milhares de metros cúbicos de árvores de desmatamentos ilegais principalmente na floresta amazônica.

Os investigados vão responder pelos delitos de organização criminosa, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, inserção de dados falsos em sistemas de informação, corrupção e outros crimes contra a administração ambiental, dentre outros, cujas penas máximas somadas podem chegar a mais de 20 anos. O inquérito está sob sigilo judicial.

 

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