quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
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PROTEGIDO POR HABEAS CORPUS

Suspeito de financiar atos golpistas, “Pai da soja” de MT fica em silêncio na CPMI do 8/1

Argino Bedin conseguiu habeas corpus no STF para não responder as perguntas da comissão

THAIZA ASSUNÇÃO – DA REDAÇÃO

O empresário Argino Bedin, conhecido como “pai da soja” em Mato Grosso,  decidiu ficar em silêncio durante depoimento na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, nesta terça-feira (3), em Brasília.

Bedin é acusado de financiar ataques à democracia, como bloqueios em rodovias, após o resultado das eleições de 2022. Ele é alvo de um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) e chegou a ter as contas bloqueados por decisão do ministro Alexandre de Moraes, em novembro do ano passado.

Na noite desta segunda-feira (2), o ministro Dias Toffoli concedeu habeas corpus permitindo que o empresário ficasse em silêncio para não se incriminar.

O depoimento de Bedin à CPMI foi requerida pela relatora da CPI, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA), e pelo deputado Carlos Vera (PT-PE), ambos da base do governo Lula.

Durante a sessão,  empresário se emocionou ao ser defendido por parlamentares da oposição.

“Parlamentares estão expondo esse empresário de sucesso do nosso país e constrangendo a família dele. Seu Argino é um empresário exemplo do nosso país”, disse o deputado Felipe Barros (PL-PR).

Argino Bedin nasceu no Rio Grande do Sul, mas foi criado no Paraná. Ele chegou na cidade de Sorriso, no estado do Mato Grosso, em 1979 para trabalhar em 700 hectares de terra comprados pelo pai dele. Em 2015, Bedin e a família tinham aproximadamente 15,5 mil hectares de terras.

*Com informações do G1

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