sábado, 23 de novembro de 2024
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GADO FAKE

Polícia apreende cofre recheado de maços de dinheiro com alvo de operação

A ação foi realizada pela Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá, em cooperação ao Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (GREF)

THAIZA ASSUNÇÃO – DA REDAÇÃO

A Polícia Civil apreendeu vários maços de dinheiro durante a Operação Fake Farmer, deflagrada nesta terça-feira (24), contra uma associação criminosa especializada no golpe do falso intermediador de vendas em negociações agropecuárias.

De acordo com a Polícia Civil, o montante estava escondido dentro de um cofre na casa de um dos alvos, em Cuiabá.

Vídeo feito pelos agentes mostra os maços de dinheiro, totalizando R$ 106 mil.

A ação foi realizada pela Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá, em cooperação ao Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (GREF), da Polícia Civil de Goiás, e cumpriu 57 mandados de prisão e 61 de busca e apreensão em diversos municípios de Mato Grosso.

A operação também cumpriu o sequestro judicial de R$ 1,5 milhão e o bloqueio de mais de 830 contas bancárias ligadas aos investigados.

O trabalho investigativo, realizado pela Polícia Civil de Goiás, identificou que os crimes praticados pela associação criminosa envolvem valores elevados, já que o setor agropecuário responde por grande parte da economia da região Centro-Oeste.

Os criminosos ainda exploravam muita das vezes a precariedade do sinal de internet nas zonas rurais, onde parte da transação é desenvolvida.

Veja vídeo: 

A OPERAÇÃO

A investigação começou após a comunicação de um golpe na modalidade falso intermediador de vendas, ligado à compra e venda de grande quantidade de gado.

Após manter contato com vasta lista de corretores de gado, o golpista intermediou a venda, se apresentando ao real proprietário dos animais como devedor do comprador. Ao comprador, o mesmo suspeito disse que havia adquirido o rebanho por meio de uma negociação imobiliária, enganando assim as duas vítimas.

Na negociação, o comprador foi induzido pelo estelionatário a efetuar seis transferências PIX que totalizaram um milhão e meio de reais para criminosos domiciliados em Mato Grosso que, por sua vez, pulverizaram o valor entre outras 52 pessoas envolvendo várias instituições bancárias.

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