THAIZA ASSUNÇÃO – DA REDAÇÃO
A Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso manteve o policial civil Mário Wilson Vieira da Silva Gonçalves pronunciado a júri popular pelo assassinato do policial militar Thiago de Souza Ruiz.
A decisão foi publicada nesta segunda-feira (1). Os desembargadores seguiram por unanimidade o voto do relator, Rui Ramos.
O crime ocorreu no dia 27 de abril do ano passado dentro da conveniência de um posto de combustível em frente à Praça 8 de Abril, em Cuiabá. Mário Wilson aguarda a data do julgamento, que ainda não foi marcada, em liberdade. Ele foi solto em setembro de 2023.
A defesa do policial civil buscava a absolvição sumária dele alegando legítima defesa.
No voto, o relator afirmou que no momento em que o processo se encontra não há como realizar exame de provas inequívocas, uma vez que as colhidas até então dizem respeito apenas aos indícios de autoria e materialidade, cabendo ao tribunal do júri a análise aprofundada das questões de mérito e demais provas.
Morte de PM
As imagens do circuito interno de segurança da conveniência divulgadas na época mostraram a vítima e o autor do crime conversando em uma mesa, na companhia de mais um homem.
Em dado momento, Thiago levanta a camiseta, aparentemente, para mostrar uma cicatriz em seu corpo.
Neste momento, o policial civil pega a arma que estava na cintura do PM.
Um diálogo é iniciado entre ambos e, logo em seguida, a vítima tenta pegar sua arma de volta.
Eles iniciam uma briga e acabam caindo ao chão. Em seguida, Mário passa a efetuar alguns disparos.
A vítima foi atingida, chegou a ser levada a uma unidade de saúde, nas não resistiu.