quinta-feira, 17 de outubro de 2024
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ATAQUE EM PEIXOTO

Justiça aceita denúncia do MPE e pecuarista, filho e cunhado viram réus

Crime ocorreu no dia 21 de abril e vitimou os idosos Pilson Pereira da Silva, de 65 anos, e Rui Luiz Bogo, de 57

THAIZA ASSUNÇÃO – DA REDAÇÃO 

A Justiça aceitou denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) e tornou réus a pecuarista Inês Gemilaki,  o filho dela, o médico Bruno Gemilaki Dal Poz, e o cunhado Eder Gonçalves Rodrigues pelo ataque que terminou com dois mortos, em Peixoto de Azevedo.

A decisão é assinada pela juíza Paula Tathiana Pinheiro, da 2ª Vara do Município, e foi publicada nesta quarta-feira (8).

“Preenchidos os requisitos do artigo 41 do Código de Processo Penal e estando ausentes as circunstâncias do artigo 395, do mesmo codex, recebo a denúncia contra Bruno Gemilaki Dal Poz, Edson Gonçalves Rodrigues e Inês Gemilaki, qualificados na inicial, eis que presentes a prova da materialidade delitiva e indícios suficientes de autoria, o que configura justa causa para o início da Ação Penal.”, diz trecho do documento.

A magistrada deu prazo de 10 dias para que os acusados apresentem resposta à acusação por escrito.

Conforme a denúncia, eles vão responder por dois homicídios qualificados, por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa das vítimas, e duas tentativas de homicídio qualificado.

“Não apresentada a resposta no prazo legal ou se os acusados, citados, não constituírem defensor, nomeio a Defensoria Pública, concedendo-lhe vista dos autos por 10 (dez) dias, nos termos do artigo 396-A, § 2º, do Código de Processo Penal”, diz outro trecho do documento.

Inês, o filho e o cunhado seguem presos. Já o marido dela, o mecânico Márcio Ferreira Gonçalves, não foi denunciado pelo MPE e ganhou liberdade.

De acordo com o promotor de Justiça Álvaro Padilha de Oliveira, que assina a denúncia, as investigações apontam que Márcio não participou das execuções. E o fato dele ter auxiliado na fuga foi excluído por ser parente dos autores do crime.

O ataque ocorreu na tarde do dia 21 de abril. Toda ação foi filmada por câmeras de segurança e ganhou repercussão nacional.

Foram mortos os idosos Pilson Pereira da Silva, de 65 anos, e Rui Luiz Bogo, de 57.

Ficaram feridos contra o padre José Roberto Domingos, que levou um tiro na mão, e Enerci Afonso Lavall, alvo principal da família.

 

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