quarta-feira, 18 de setembro de 2024
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VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

Justiça mantém prisão de investigador acusado de agredir personal trainer em Cuiabá

Nas redes sociais, a vítima comemorou a decisão e disse que continuará lutando por Justiça

THAIZA ASSUNÇÃO – DA REDAÇÃO 

A Justiça manteve a prisão preventiva do investigador de Polícia Civil, Sanderson Castro, de 42 anos, durante audiência de custódia na tarde desta segunda-feira (2), no Fórum de Cuiabá.

O policial foi preso no domingo (1) suspeito de agredir a ex-esposa, a personal trainer Débora Sander, de 43.

Audiência foi conduzida pela juíza plantonista Hanae Yamamura, da 1ª Vara de Violência Doméstica de Cuiabá. A íntegra da decisão não foi publicada.

Nas redes sociais, a vítima comemorou a decisão e disse que continuará lutando por Justiça.

“Sim meu povo querido, meu agressor não saiu na audiência de custódia, a Justiça manteve ele preso. Agora é continuar lutando por Justiça”, disse Débora.

Sanderson responde inquérito policial por supostos crimes lesão corporal, violência psicológica, ameaça, estupro e descumprimento de medida protetiva.

Além do inquérito, o policial também responde a um procedimento administrativo pela Corregedoria Geral da corporação.

O caso

A vítima denunciou o acusado no dia 19 de agosto através de suas redes sociais, onde  publicou várias fotos com hematomas pelo rosto e corpo.

Ela contou que estava se relacionando com o investigador há dois anos e que o relacionamento sempre foi marcado por violência psicológica e financeira, mas a situação piorou quando começou a ser agredida fisicamente, no dia 3 de agosto.

“Não vou ficar com um homem armado, ameaçando meu filho e a mim. Ele fala que meu filho vai chorar e vai sofrer muito ainda. Por isso, saí para me proteger, mas ainda estou com várias lesões no corpo”, relatou.

Débora disse ainda que, quando tentou denunciá-lo pela primeira vez, o ex teria dito que “polícia ajuda polícia” e que a denúncia dela não o afetaria.

Ela afirmou que se sentiu coagida pelos outros policias que tentavam convencê-la de não realizar a denúncia e voltar para casa “para acobertar o acontecimento”.

 

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