Preso na Operação Gota d’Água, o vereador de Várzea Grande e candidato à reeleição, Pablo Pereira (União), afirmou que as acusações contra ele são “infundadas”. Ele também foi afastado do cargo.
A declaração foi feita ao deixar a Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) a caminho do Fórum da Capital onde passará por audiência de custódia.
“Não tem nada contra mim, é infundada [as acusações]. Estamos aqui para prestar esclarecimento para Justiça e vamos fazer. Estamos à disposição da Justiça a todo momento”, disse em conversa com a imprensa que estava no local.
A operação investiga um suposto esquema de corrupção no Departamento de Água e Esgoto (DAE), que teria gerado um prejuízo mínimo de R$ 11,3 milhões.
Pereira seria um dos líderes do grupo criminoso. Ele tinha como principal função exercer pressão política com a finalidade de fazer valer os objetivos do grupo criminoso.
Diligências revelaram o aparelhamento da Diretoria Comercial do DAE para exploração política do vereador, demonstrando a atuação ordenada de diversos servidores em favor da campanha à reeleição dele, com uso da estrutura pública da autarquia municipal.
Em razão disso, foi determinada a remessa de cópia da investigação para o Ministério Público Eleitoral, para adoção das providências pertinentes.
No total, a operação cumpriu 123 mandados judiciais, expedidos pelo Juízo do Núcleo de Inquéritos Policiais de Cuiabá (Nipo). Entre as ordens judiciais estão 11 prisões preventivas e 25 mandados de busca e apreensão domiciliar.
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