quinta-feira, 7 de novembro de 2024
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CRIME NO LAGO DO MANSO

TJ nega habeas corpus e mantém prisão de advogado acusado de matar empresária no Manso

Cleber Figueiredo Lagreca foi preso no final da tarde de sábado (28), em um hotel, próximo à rodoviária

THAIZA ASSUNÇÃO – DA REDAÇÃO 

O desembargador plantonista Lidio Modesto, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, negou soltar o advogado Cleber Figueiredo Lagreca, acusado de estuprar e matar a empresária Elaine Stelatto Marques, de 45 anos, em outubro do ano passado, no Lago do Manso. A decisão é da noite deste domingo (29) e foi confirmada pela assessoria de imprensa do TJ-MT. 

Cleber, que era também servidor da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), foi preso pela Polícia Civil no final da tarde de sábado (28), em um hotel, próximo à rodoviária, onde se programava para deixar a cidade.

Ele passou por audiência de custódia na manhã de domingo onde teve a sua prisão mantida pela juíza da  1ª Vara Especializada de Violência Doméstica e Familiar contra a mulher, Ana Graziela Vaz de Campos Alves Corrêa.

A defesa, então, ingressou com um habeas corpus  no Tribunal de Justiça alegando que Cleber é inocente, não oferece risco ao processo e colabora com a Justiça.

O processo tramita em segredo de Justiça e, por isso, não há mais detalhes sobre a decisão.

O advogado responde por estupro, feminicídio qualificado e fraude processual majorada relacionadas à morte da empresária.

O caso

A empresária morreu afogada no dia 19 de outubro de 2023 após passar o dia no lago com Cleber Figueiredo.

No dia do crime, o advogado apresentou uma versão que não convenceu a Polícia.

Ele disse que os dois passaram o dia no lago até que houve um defeito mecânico no motor da lancha em que estavam.

A embarcação estava sendo guinchada quando, segundo ele, Elaine resolveu “tomar banho com a embarcação em movimento e com uma corda amarrada na cintura”, diz trecho do B.O. à época do crime.

Ela teria se “desequilibrado com as ondas da água e se afogado”.

Familiares e amigos da empresária não acreditaram na versão e cobraram uma investigação aprofundada das autoridades.

 

 

 

 

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