THAIZA ASSUNÇÃO – DA REDAÇÃO
A Justiça determinou a prisão preventiva do segurança J.R.B.S., de 19 anos, que foi preso em flagrante na noite de quarta-feira (1°) acusado de abusar sexualmente de um menino de 9 anos no Shopping Estação, em Cuiabá.
A decisão foi dada durante audiência de custódia realizada na tarde desta quinta-feira (2).
A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de Mato Grosso. O processo está em segredo por envolver menor de idade.
O acusado já possuía passagem por crime de estupro de vulnerável. O caso ocorreu em 2021, em Poconé ( a 100 km de Cuiabá), onde ele residia. Na época, o suspeito tinha 16 anos.
O fato foi descoberto pelos advogados da família do menino vítima do estupro no shopping. Eles estão revoltados com a situação. A criança está completamente abalada e com medo.
O caso
De acordo com o boletim de ocorrência, o menor estava com a família no shopping quando se ausentou para ir ao banheiro.
Como ele demorava para voltar, a avó foi procurá-lo. Ela foi até o banheiro masculino e no banheiro para pessoas com deficiência, mas não encontrou o neto.
Depois, começou a chamá-lo várias vezes até que ele respondeu
Ao ver a mãe, o menor revelou que foi abordado antes de entrar no banheiro pelo segurança, questionando-o se ele gostaria de aprender “coisas de polícia”.
Em seguida, o segurança o levou para uma escadaria, abaixou sua roupa e passou as mãos em sua bunda, consta no B.O.
Depois, o acusado levou o menino para o banheiro PCD, onde continuou com os abusos.
A vítima ainda disse para a mãe que o segurança lhe prometeu um presente.
A mãe da vítima procurou a administração do shopping e acionou a Polícia Militar.
Os militares checaram as câmeras de segurança e constataram o segurança saindo do corredor e indo até o banheiro.
A vítima também reconheceu o segurança como sendo o autor do abuso.
O acusado é contratado do grupo Tecnoseg, responsável pela empresa Tecnoguarda, responsável pela segurança do shopping.
Em nota, o shopping disse repudiar “veementemente” todo tipo de violência e assédio e afirmou que o funcionário da empresa terceirizada foi afastado.
“A administração está acompanhando o caso com toda a atenção que ele merece, oferecendo apoio à família e colaborando com as investigações”, diz a nota.