sexta-feira, 10 de janeiro de 2025
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REAGIU À PRISÃO

Homem que matou esposa queimada morre em confronto com a Polícia em MT

A vítima, Regina Fortunato Quirino Araújo, 34 anos, teve queimaduras graves e morreu no Hospital Municipal de Cuiabá

THAIZA ASSUNÇÃO – DA REDAÇÃO 

Um homem identificado como Fábio Marre Félix, de 34 anos, acusado de matar a esposa queimada em setembro do ano passado em Ipiranga do Norte ( a 530 km de Cuiabá), morreu ao reagir à prisão na noite desta quinta-feira (9).

A vítima, Regina Fortunato Quirino Araújo, 34 anos, teve queimaduras graves e morreu no Hospital Municipal de Cuiabá, no dia 31 de setembro.

Fábio estava com mandado de prisão em aberto e era procurado pela Polícia Civil de Mato Grosso.

Na quarta-feira (8), os investigadores receberam informações de que ele estava sendo escondido em uma chácara em Matupá ( a 685 km da Capital), porém, ao chegar no local a equipe policial não o encontrou. O dono da chácara alegou que não sabia do paradeiro de Fábio.

Na noite de ontem, os investigadores retornaram ao local e se depararam com o acusado.

Fábio reagiu à prisão com um facão e foi baleado. Ele foi socorrido e encaminhado a uma unidade de saúde, mas não resistiu.

O feminicídio

De acordo com a Polícia Civil, Regina foi levada pelo próprio autor do crime a uma unidade de pronto atendimento de saúde em Sinop.

Na ocasião, Fábio relatou aos atendentes da UPA que sua companheira havia tentado suicídio ateando fogo em si mesma. Em seguida, ele fugiu.

Conforme o delegado Bruno França Ferreira, as investigações demonstraram que Fábio possui um longo e violento histórico de desprezo pela condição do sexo feminino.

“Os elementos de informações colhidos durante as diligências demonstraram que a vítima foi morte de forma brutal e covarde, com emprego de fogo e sem possibilidade de defesa”, destacou.

Um dos depoentes ouvidos pela Polícia Civil afirmou que na data do crime contra Regina, após uma discussão do casal, Fábio se aproximou de um galão de gasolina que estava do lado deles e em seguida jogou o combustível nela e acendeu um isqueiro.

A testemunha se aproximou de Regina e jogou água para apagar o fogo enquanto o autor do crime olhava a vítima agonizando no chão.

Na sequência, enquanto seguida com a vítima para Sinop, Fábio teria coagido a testemunha para que não relatasse os fatos à Polícia, dizendo: “você vai falar que ela foi acender o fogão e explodiu nela, porque eu já tenho problema com a justiça e isso pode me complicar mais”.

A investigação da Polícia Civil apurou ainda que Fábio teria cometido outros dois homicídios contra garotas de programa, há alguns anos, na cidade de Peixoto de Azevedo.

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