quarta-feira, 12 de março de 2025
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RENEGOCIAÇÃO EM CUIABÁ

Presidente de comissão cita número “alarmante” de contratos, corta 80 e suprime 280

Murilo Bianchini participou do Jornal da Rádio CBN Cuiabá nesta segunda-feira (24)

THAIZA ASSUNÇÃO – DA REDAÇÃO 

O presidente da Comissão de Apoio Técnico de Renegociação de Contratos da Prefeitura de Cuiabá, Murilo Bianchini, classificou como “alarmante” o número de contratos encontrados nas secretarias municipais, muitos com objetos repetidos e serviços prestados de forma distinta.

Em entrevista ao Jornal da Rádio CBN Cuiabá na manhã desta segunda-feira (24), o presidente apontou que em um primeiro momento foram encontrados 700 contratos nas secretarias, porém esse número saltou para mil após o primeiro mês de gestão do prefeito Abilio Brunini (PL), levando a administração a buscar maneiras de reduzir custos e otimizar recursos públicos.

“Nós encontramos uma situação muito alarmante porque não existe um sistema integrado de todas as secretarias onde você consegue imprimir um relatório de todos os contratos que são praticados dentro da gestão pública. As secretarias agiam de forma individual, mas enquanto gestão, a gente precisa enxergar toda a máquina pública”, disse.

Bianchini explicou que, após a análise inicial, foram solicitados aos secretários que apontassem quais contratos poderiam ser cancelados ou deixados de lado para economizar recursos públicos.

“Esses secretários já nos apontaram cerca de 80 contratos que já podem ser cancelados ou não demandados. E também nos apontaram cerca de 280 contratos, nesse primeiro momento, que já podem ser suprimidos”, disse o presidente da comissão.

Os contratos suprimidos, segundo o presidente, não são cancelados, mas renegociados para reduzir custos. A medida busca manter os serviços prestados pela Prefeitura, mas com uma redução no valor pago pela administração pública.

Ele ainda frisou que a gestão de Abilio será mais centralizada, com o prefeito e os secretários trabalhando de forma unificada para garantir maior controle e otimização de recursos.

“Agora a gestão é macro, a gestão é do prefeito junto com os secretários. Então não existe mais a figura de cada secretaria puxar para si um valor contratual. A gente precisa pensar em economicidade”, concluiu.

Assista a entrevista na íntegra: 

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