quarta-feira, 12 de março de 2025
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RISCO ESTRUTURAL

Defesa Civil de Cuiabá monitora deslizamento no Morro do Bom Despacho

A igreja, tombada como patrimônio histórico e artístico nacional, também acompanhada pelo IPHAN, não sofreu impactos

A Defesa Civil de Cuiabá está monitorando a área de deslizamento de terra no Morro do Bom Despacho, próximo à Igreja de Nossa Senhora do Bom Despacho.

Em janeiro deste ano, parte do muro de contenção desabou em razão de chuvas registradas na capital.

Uma nova vistoria foi realizada nesta terça-feira (11).

O secretário de Defesa Civil, coronel Alessandro Borges, afirmou que a chuva do dia 12 de janeiro, com mais de 100 mm de precipitação, causou o deslizamento da encosta, que arrastou o muro de contenção e obstruiu uma rua.

Na ocasião, a Defesa Civil interditou a via e acionou a Secretaria de Obras e a Empresa Cuiabana de Zeladoria e Serviços Urbanos (Limpurb) para realizar a limpeza do local. Também foram adotadas medidas preventivas para restringir a circulação na área em dias chuvosos.

Após análise, a equipe de engenharia da Prefeitura de Cuiabá constatou que a igreja, tombada como patrimônio histórico e artístico nacional, também acompanhada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), não sofreu impactos. Porém, o monitoramento segue constante em razão das novas pancadas de chuva.

O município acompanha o processo para garantir a segurança de quem circula ou ocupa as edificações na área.

A Defesa Civil de Cuiabá também acionou a Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel), que está em tratativas com a Mitra Arquidiocesana de Cuiabá para iniciar o projeto e a execução da obra.

“O local está seguro, e as obras de contenção serão iniciadas após o período chuvoso, sob responsabilidade da MITRA, do seminário, e da Secretaria de Cultura do Estado”, destacou o secretário.

Borges explicou ainda, que apenas os escombros que obstruem a rua foram removidos, enquanto os demais, que ainda se encontram no local, foram mantidos, para estabilizar a encosta. Segundo ele, a remoção total poderia causar novos deslizamentos.

Além do monitoramento estrutural, também foram feitas orientações para os comerciantes do entorno e para os frequentadores das igrejas católica e evangélica, que dividem a rua afetada pelo bloqueio.

“Recomendamos que, em dias de chuvas intensas, as pessoas deixem o local. A princípio, não temos previsão de chuva forte. Hoje posso dizer que o local está seguro. Fui informado de que estão aguardando o fim do período chuvoso para iniciar as obras. Todos os encaminhamentos necessários já foram realizados pela Defesa Civil do município”, afirmou o secretário.

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